26 DE MARÇO DE 2025. POR BRENO CORDEIRO
Em Brasília, ABCZ participa da 1ª Reunião do Comitê Gestor de Rastreabilidade (CGR)
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marcou presença na 1ª Reunião do Comitê Gestor de Rastreabilidade (CGR), realizada na última semana, em Brasília (DF). O comitê é responsável pela supervisão do Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (PNIB), instituído pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
O Conselheiro Técnico e Jurado da ABCZ, Carlos Alberto de Souza Celestino, nomeado como Membro do Comitê Gestor da Rastreabilidade, representou a entidade no encontro, que abordou os passos necessários para que o Brasil alcance a rastreabilidade individual do rebanho bovino em nível nacional. Os integrantes do CGR se encontraram na Secretaria de Defesa Agropecuária, na sede do Mapa.
No decorrer da reunião, também foram discutidas as divergências entre o CGR e o Sisbov (Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos), considerado ultrapassado pelos integrantes do novo projeto.
“O Brasil já tem rastreabilidade, mas não em nível individual, que é o foco em questão. Já tivemos bons avanços, mas ainda temos muito a fazer. Fizemos uma sugestão inicial para que as propriedades rurais possuam um programa de escrituração zootécnica direcionado ao rebanho comercial, no intuito de gerar e captar os dados necessários para o funcionamento do sistema de rastreabilidade. Mas temos que ter cuidado e atenção maiores com o pequeno e médio pecuarista. Não podemos esquecer jamais que o pecuarista é a base sólida de todo o processo produtivo”, explica Carlos Alberto.
A reunião também abordou questões sobre o possível abandono da prática da marca a fogo, entre outros temas.
“A consultoria jurídica do comitê fará as avaliações devidas – como consequência, poderá haver alterações na legislação. Além disso, é fundamental o desenvolvimento de um Banco Nacional de Dados – é nesta fase que o trabalho da ABCZ será essencial, contribuindo para a integração de dados cadastrados e confiáveis”, aponta.
O Conselheiro afirma, ainda, que a gerência do sistema de rastreabilidade ficará a cargo do Mapa, utilizando como referência o sistema já desenhado pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).
No entanto, importantes adequações deverão ser feitas ao sistema inicial, para promover a sintonia entre o comitê e a cadeia produtiva.
“Com a tecnologia que já temos, a execução será mais fácil. O Mapa e o Banco de Dados Nacional têm que estar integrados, sempre sob a homologação do CGR. O Ministério realizará a entrega do sistema em tempo hábil e ditará as regras referentes à sua aplicação”, acrescenta Celestino.
O prazo para a entrega do sistema e início da sua utilização é julho deste ano. A próxima reunião do Comitê Gestor de Rastreabilidade está programada para o dia 30 de abril, as 14 horas (horário de Brasília) em formato virtual.
O Conselheiro Técnico e Jurado da ABCZ, Carlos Alberto de Souza Celestino, nomeado como Membro do Comitê Gestor da Rastreabilidade, representou a entidade no encontro, que abordou os passos necessários para que o Brasil alcance a rastreabilidade individual do rebanho bovino em nível nacional. Os integrantes do CGR se encontraram na Secretaria de Defesa Agropecuária, na sede do Mapa.
No decorrer da reunião, também foram discutidas as divergências entre o CGR e o Sisbov (Sistema Brasileiro de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos), considerado ultrapassado pelos integrantes do novo projeto.
“O Brasil já tem rastreabilidade, mas não em nível individual, que é o foco em questão. Já tivemos bons avanços, mas ainda temos muito a fazer. Fizemos uma sugestão inicial para que as propriedades rurais possuam um programa de escrituração zootécnica direcionado ao rebanho comercial, no intuito de gerar e captar os dados necessários para o funcionamento do sistema de rastreabilidade. Mas temos que ter cuidado e atenção maiores com o pequeno e médio pecuarista. Não podemos esquecer jamais que o pecuarista é a base sólida de todo o processo produtivo”, explica Carlos Alberto.
A reunião também abordou questões sobre o possível abandono da prática da marca a fogo, entre outros temas.
“A consultoria jurídica do comitê fará as avaliações devidas – como consequência, poderá haver alterações na legislação. Além disso, é fundamental o desenvolvimento de um Banco Nacional de Dados – é nesta fase que o trabalho da ABCZ será essencial, contribuindo para a integração de dados cadastrados e confiáveis”, aponta.
O Conselheiro afirma, ainda, que a gerência do sistema de rastreabilidade ficará a cargo do Mapa, utilizando como referência o sistema já desenhado pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).
No entanto, importantes adequações deverão ser feitas ao sistema inicial, para promover a sintonia entre o comitê e a cadeia produtiva.
“Com a tecnologia que já temos, a execução será mais fácil. O Mapa e o Banco de Dados Nacional têm que estar integrados, sempre sob a homologação do CGR. O Ministério realizará a entrega do sistema em tempo hábil e ditará as regras referentes à sua aplicação”, acrescenta Celestino.
O prazo para a entrega do sistema e início da sua utilização é julho deste ano. A próxima reunião do Comitê Gestor de Rastreabilidade está programada para o dia 30 de abril, as 14 horas (horário de Brasília) em formato virtual.
