18 DE MARÇO DE 2024. POR ÉLCIO FONSECA
ABCZ participa de movimento contra importações de leite em pó do Mercosul
Movimento liderado pela Faemg reivindica segurança para produtores brasileiros; entidade alerta para risco de desabastecimento do mercado interno e de aumento do preço do leite ao consumidor final
Mais de sete mil produtores de leite, cooperativas, sindicatos e lideranças do agro participaram, nesta segunda-feira (18), do movimento “Minas Grita pelo Leite”, promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), na Arena Multiuso do Expominas, em Belo Horizonte (MG). A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) foi representada pelo diretor de Pecuária Leiteira, Rodrigo Simões, além de produtores associados.
“Precisamos nos unir pelo fim da concorrência desleal que ameaça nosso setor. Sem políticas públicas, e com as altas importações, os produtores estão recebendo cada vez menos pelo litro de leite produzido, e muitos estão deixando a atividade”, destaca Rodrigo Simões.
.jpeg)
Onofre Eustáquio Ribeiro, criador da raça Gir Leiteiro, da Fazenda Jasdan, em Curvelo (MG), também participou do evento. “Estamos unindo forças para defender nossa classe. A ABCZ, com sua força e representação, também desempenha papel importante neste movimento”, ressalta o produtor, que também é membro do Conselho Técnico da ABCZ.
Especialistas alertam que, com as altas importações de leite em pó do Mercosul, especialmente da Argentina e do Uruguai, o Brasil pode enfrentar o desabastecimento do mercado interno e o aumento do preço do leite e seus derivados ao consumidor final.
Em 2023, a importação de leite em pó cresceu quase 70%, em comparação com 2022, o equivalente a 2,2 bilhões de litros. Somente em janeiro deste ano foram importados o equivalente a 206 milhões de litros, uma alta de quase 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Em Minas Gerais, maior produtor do país, a pecuária leiteira está presente em 99% dos municípios, sendo a principal fonte de renda de 216,5 mil produtores rurais. Foram produzidos, somente em 2022, 9,4 bilhões de litros de leite no estado.
Onofre e Luciana Mascarenhas, produtora de leite de MG
Mais de sete mil produtores de leite, cooperativas, sindicatos e lideranças do agro participaram, nesta segunda-feira (18), do movimento “Minas Grita pelo Leite”, promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), na Arena Multiuso do Expominas, em Belo Horizonte (MG). A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) foi representada pelo diretor de Pecuária Leiteira, Rodrigo Simões, além de produtores associados.
“Precisamos nos unir pelo fim da concorrência desleal que ameaça nosso setor. Sem políticas públicas, e com as altas importações, os produtores estão recebendo cada vez menos pelo litro de leite produzido, e muitos estão deixando a atividade”, destaca Rodrigo Simões.
Onofre Eustáquio Ribeiro, criador da raça Gir Leiteiro, da Fazenda Jasdan, em Curvelo (MG), também participou do evento. “Estamos unindo forças para defender nossa classe. A ABCZ, com sua força e representação, também desempenha papel importante neste movimento”, ressalta o produtor, que também é membro do Conselho Técnico da ABCZ.
Especialistas alertam que, com as altas importações de leite em pó do Mercosul, especialmente da Argentina e do Uruguai, o Brasil pode enfrentar o desabastecimento do mercado interno e o aumento do preço do leite e seus derivados ao consumidor final.
Em 2023, a importação de leite em pó cresceu quase 70%, em comparação com 2022, o equivalente a 2,2 bilhões de litros. Somente em janeiro deste ano foram importados o equivalente a 206 milhões de litros, uma alta de quase 36% em relação ao mesmo período do ano passado. Em Minas Gerais, maior produtor do país, a pecuária leiteira está presente em 99% dos municípios, sendo a principal fonte de renda de 216,5 mil produtores rurais. Foram produzidos, somente em 2022, 9,4 bilhões de litros de leite no estado.
Onofre e Luciana Mascarenhas, produtora de leite de MG
