Conselheiro da ABCZ pelo Ceará defende interesses da pecuária em audiência pública
Nesta quarta-feira (17), o Conselheiro da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) pelo estado do Ceará, José Kleber Calou Filho, representou a entidade na última audiência pública referente ao novo Plano Diretor Municipal da cidade de Crato (CE). O encontro também abordou a nova Lei de Uso e Ocupação do Solo.
O momento marcou o final de uma série de 16 audiências públicas que se estendeu por mais de um ano, finalizando o processo com a apresentação de um relatório e a abertura para a participação da sociedade, no intuito de se promover um debate público sobre o Plano Diretor e a legislação de ocupação do solo.
Representando a ABCZ em defesa dos produtores rurais, Kleber realizou um pronunciamento que ressaltou a importância histórica da atividade pecuária no município – destacando, ainda, que é na cidade que se localiza o primeiro Ponto de Apoio da ABCZ, evidenciando ainda mais a relevância da região para a criação de gado Zebu.
“Desde os seus primórdios, o município de Crato sempre se desenvolveu por meio da atividade pecuária. Com o crescimento da cidade, vários produtores acabam atuando em propriedades localizadas dentro da área urbana. O nosso objetivo é fazer valer a prerrogativa de defender os interesses desses proprietários, para que mantenham seus criatórios sem que a especulação imobiliária impeça ou traga algum ônus para a sua atividade”, aponta o Conselheiro.
Ainda de acordo com Kleber, o pronunciamento foi bem recebido pelas autoridades e representantes da sociedade civil cratense, que sinalizaram estar de acordo com a importância de não prejudicar aqueles produtores que não desejam participar do mercado imobiliário e que pretendem manter suas atividades inalteradas.
“Outra consideração importante que fizemos foi buscar uma atenção especial para a Expocrato, maior evento da pecuária do interior do Nordeste, que completa 80 anos em 2024, e para o Geoparque Araripe, o primeiro das Américas. Estes dois instrumentos imateriais fazem parte de um processo que compõe um eixo de desenvolvimento essencial para o município e todo o estado”, avalia.