. POR MELISSA PARONETO
Dia de Campo do Integra Zebu é realizado no Mato Grosso
A programação do Dias de Campo do Integra Zebu chegou a uma das regiões mais prósperas do Mato Grosso no último dia 29. O ponto de encontro foi na propriedade São Bento, localizada no município de Jaciara, no sudeste do estado. Durante um ano, a fazenda viveu na prática as ações do Integra Zebu, o programa de recuperação de pastagens desenvolvido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) com o auxílio de parceiros. No estado, a ABCZ contou com o apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (EMPAER), que abraçou o projeto.
O foco da propriedade São Bento é a produção de touros PO, da raça Nelore Mocho. Em mais de 60 anos, o pasto de braquiária nunca havia sido recuperado. O resultado era um solo com baixo índice de fertilidade e um manejo nutricional ineficiente. Para reverter esse quadro, o trabalho foi dividido por etapas. A primeira delas foi a escolha da área a ser recuperada. Na sequência foi feita a análise do solo e por fim as correções necessárias. A meta era aumentar a taxa de lotação dos animais e reduzir os custos com silagem de milho e ração concentrada.
“Utilizamos adubação fosfatada e nitrogenada para diferimento de pastagem e para estimular o desenvolvimento do pasto, pois estávamos no período das águas e tínhamos como objetivo uma maior oferta de forragem. Finalizamos esta etapa em março e começamos a fazer as avaliações de desempenho dos animais, como taxa de lotação e ganho de peso”, explicou Jéssica Coutinho, zootecnista da EMPAER.
Em um ano de trabalho, os especialistas conseguiram excelentes resultados, principalmente em relação à lotação dos animais. “Em vez de manter o bezerro no pasto, perdendo peso no período da seca, eu trago estes animais para uma área pequena do pasto e começo a suplementação com silagem, capineira, cana, capiaçu e um pouquinho de ração. Isto faz com que a capacidade de apascentamento seja muito grande. Antes, utilizando esta tecnologia, o produtor tinha 6,8 bezerros por hectare. Hoje, depois de fazer as adubações, a capacidade de apascentamento está em 4,1 animal por hectare, sem usar ração concentrada e utilizando proteico energético na concentração de 0,4%. Isto reduz bastante o custo e os animais se desenvolvem bem, pois tiveram o ganho de peso de 65 quilos por cabeça”, destacou o engenheiro agrônomo, José Rodrigues.
O produtor Mauro Fulador aprovou a iniciativa. “Sempre tivemos vontade de começar a fazer a recuperação de pastagem e quando recebemos o convite da EMPAER aceitamos na hora. Hoje temos lotação de 1,2 a 2 cabeças por hectare e com esta recuperação de pastagem pulou para 4,1. Pretendo dar continuidade nos outros piquetes para aumentar a produtividade e recuperar a pastagem que está degradada”, comemora.
Criado em 2020, o Integra Zebu segue avançando pelo país. Com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, Epamig, Emater, Agronelli, Cargill, Mosaic, Ubyfol e Fundação Banco do Brasil, o programa já foi implantado em mais de 55 propriedades dos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.
“Temos no DNA da nossa empresa a pecuária como prioridade. Quando veio a ideia de fazer este projeto em diversas localidades, tivemos o interesse em participar, pois sabemos que temos portfólio para atender a esta demanda que difundirá tecnologias e vai trazer ganhos para o produtor em termos de produtividade”, comentou Rubens Yukawa, supervisor de vendas Agronelli.
Durante o Dia de Campo, o coordenador do Integra Zebu, João Gilberto Bento, explicou aos criadores sobre o funcionamento do programa no país e ressaltou a importância do sistema de recuperação de pastagens para a eficiência da pecuária brasileira.
“Cada propriedade traz novas experiências e isto é muito importante. Uma coisa em comum entre todas as unidades demonstrativas é que os resultados são de fato perceptíveis. Aumenta-se a capacidade de lotação com a recuperação das pastagens. Estamos muito felizes com o andamento do programa e nosso próximo objetivo é expandi-lo para os estados que já estão se consolidando e para novas unidades da Federação”, ressalta.
O foco da propriedade São Bento é a produção de touros PO, da raça Nelore Mocho. Em mais de 60 anos, o pasto de braquiária nunca havia sido recuperado. O resultado era um solo com baixo índice de fertilidade e um manejo nutricional ineficiente. Para reverter esse quadro, o trabalho foi dividido por etapas. A primeira delas foi a escolha da área a ser recuperada. Na sequência foi feita a análise do solo e por fim as correções necessárias. A meta era aumentar a taxa de lotação dos animais e reduzir os custos com silagem de milho e ração concentrada.
“Utilizamos adubação fosfatada e nitrogenada para diferimento de pastagem e para estimular o desenvolvimento do pasto, pois estávamos no período das águas e tínhamos como objetivo uma maior oferta de forragem. Finalizamos esta etapa em março e começamos a fazer as avaliações de desempenho dos animais, como taxa de lotação e ganho de peso”, explicou Jéssica Coutinho, zootecnista da EMPAER.
Em um ano de trabalho, os especialistas conseguiram excelentes resultados, principalmente em relação à lotação dos animais. “Em vez de manter o bezerro no pasto, perdendo peso no período da seca, eu trago estes animais para uma área pequena do pasto e começo a suplementação com silagem, capineira, cana, capiaçu e um pouquinho de ração. Isto faz com que a capacidade de apascentamento seja muito grande. Antes, utilizando esta tecnologia, o produtor tinha 6,8 bezerros por hectare. Hoje, depois de fazer as adubações, a capacidade de apascentamento está em 4,1 animal por hectare, sem usar ração concentrada e utilizando proteico energético na concentração de 0,4%. Isto reduz bastante o custo e os animais se desenvolvem bem, pois tiveram o ganho de peso de 65 quilos por cabeça”, destacou o engenheiro agrônomo, José Rodrigues.
O produtor Mauro Fulador aprovou a iniciativa. “Sempre tivemos vontade de começar a fazer a recuperação de pastagem e quando recebemos o convite da EMPAER aceitamos na hora. Hoje temos lotação de 1,2 a 2 cabeças por hectare e com esta recuperação de pastagem pulou para 4,1. Pretendo dar continuidade nos outros piquetes para aumentar a produtividade e recuperar a pastagem que está degradada”, comemora.
Criado em 2020, o Integra Zebu segue avançando pelo país. Com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Embrapa, Epamig, Emater, Agronelli, Cargill, Mosaic, Ubyfol e Fundação Banco do Brasil, o programa já foi implantado em mais de 55 propriedades dos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.
“Temos no DNA da nossa empresa a pecuária como prioridade. Quando veio a ideia de fazer este projeto em diversas localidades, tivemos o interesse em participar, pois sabemos que temos portfólio para atender a esta demanda que difundirá tecnologias e vai trazer ganhos para o produtor em termos de produtividade”, comentou Rubens Yukawa, supervisor de vendas Agronelli.
Durante o Dia de Campo, o coordenador do Integra Zebu, João Gilberto Bento, explicou aos criadores sobre o funcionamento do programa no país e ressaltou a importância do sistema de recuperação de pastagens para a eficiência da pecuária brasileira.
“Cada propriedade traz novas experiências e isto é muito importante. Uma coisa em comum entre todas as unidades demonstrativas é que os resultados são de fato perceptíveis. Aumenta-se a capacidade de lotação com a recuperação das pastagens. Estamos muito felizes com o andamento do programa e nosso próximo objetivo é expandi-lo para os estados que já estão se consolidando e para novas unidades da Federação”, ressalta.
