O empresário e pecuarista Rivaldo Machado Borges Júnior assumiu, oficialmente, o comando da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) nesta quarta-feira (1). No primeiro dia útil do ano, o novo presidente da maior entidade de pecuária do mundo se reuniu com gestores de departamentos e falou sobre diretrizes de trabalho, deixando clara a postura forte com que a ABCZ passará a se posicionar.

“Um dos principais compromissos da ABCZ é representar os interesses da classe. A entidade precisa funcionar como um mecanismo na defesa para todos nós, produtores rurais, que enfrentamos diariamente uma série de desafios. Precisamos unir cada vez mais toda a cadeia produtiva do agronegócio, para que possamos agregar ainda mais valor à carne e ao leite de qualidade que produzimos. Queremos uma ABCZ com Força Total no Campo”, declarou o presidente Rivaldo Júnior.

Entre as frentes de trabalho, estão ações diretas de valorização do animal P.O.. “É o certificado da genética, desenvolvida há 100 anos pela ABCZ, que comprova que determinado animal é capaz de transformar o rebanho do produtor. Não existe genética Zebu melhoradora no mercado paralelo. Não existe concorrência”, defende o presidente da ABCZ, acrescentando que é preciso destacar a importante presença do Zebu na formação do rebanho brasileiro. “O Zebu está presente, diariamente, na carne bovina que chega à mesa dos consumidores. É inaceitável que a população consuma carne premium, fruto de cruzamentos em que a base é Zebu, e não conheça a origem desse produto”, enfatizou.

A primeira reunião da Diretoria da ABCZ gestão 2020-2022 está marcada para o dia 8 de janeiro na sede da entidade em Uberaba (MG).

Sobre Rivaldo Júnior. O novo presidente da ABCZ tem grande experiência no setor. Só na diretoria da ABCZ atua desde 2013, atravessando gestões, e participando ativamente de importantes programas e projetos da casa, como o Pró-Genética. Ainda em sua história na política classista estão 12 anos como presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba.  Atualmente, também exerce o cargo de vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg). Como pecuarista, dá continuidade ao trabalho centenário da família com o melhoramento genético de Nelore, na Fazenda Mateira, além de ser empresário no segmento de produtos siderúrgicos.