Por Mário Sérgio Santos

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) recebe ao longo dessa semana a visita da professora e pesquisadora da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, Daniela Lourenço. A especialista, que acompanha o projeto ‘Genômica’ da ABCZ desde o início do desenvolvimento, se reúne com a equipe do Departamento de Pesquisas da entidade.

“Nossa relação com esse grupo da Universidade da Geórgia já existe desde 2013, sendo os últimos anos focados na Genômica. Nosso contato é frequente pela internet, e, pontualmente, com encontros presenciais. Tudo isso é muito importante, pois estamos utilizando a melhor tecnologia disponível para as avaliações genéticas e genômicas, e os fornecedores dessa tecnologia estão acompanhando de perto. Deste modo, podemos entregar a melhor informação genética para o criador tomar as decisões no campo”, destaca Henrique Ventura, superintendente-Adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ.

A pesquisadora complementa mencionando que a atual visita também tem como objetivo acompanhar o desenvolvimento do projeto da Associação. “Dentro do projeto Genômica da ABCZ são utilizados programas computacionais que incluem métodos estatísticos para as avaliações genômicas. Os programas são desenvolvidos pelo grupo da Universidade da Georgia, do qual eu participo, nos Estados Unidos. Essa visita de agora, especificamente, busca uma otimização desse relacionamento com a entidade, acompanhando na prática como esses programas estão sendo aplicados, além de promover uma atualização dos pesquisadores da ABCZ que estão envolvidos”, diz Daniela Lourenço.

Ainda durante a visita, a especialista foi recebida pelo presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, e a presidente das comissões ABCZ Mulher e Zebu do Bem, Iara Marquez, e presenteada com o livro 'ABCZ 100 anos- História e Histórias'. 

Balanço. Lançado oficialmente pela ABCZ durante a gestão 2016-2019, o projeto Genômica da entidade já desponta entre os principais do mundo. Para se ter ideia, desde o lançamento mais de 90 mil animais já foram genotipados.

“Temos ainda mais 50 mil animais a serem genotipados em breve, além de uma meta de alcançarmos 300 mil animais nos próximos três anos. Tudo isso mostra que a ABCZ acredita nessa tecnologia e está investindo para que o criador possa colher o melhor resultado possível, otimizando o ganho genético ao longo do tempo”, finaliza Ventura.