A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) sediou na última sexta-feira (06) o ‘I Seminário de Justiça Restaurativa da Justiça Federal’, promovido pela Justiça Federal de Uberaba (MG). O evento reuniu profissionais das diferentes áreas do Direito, além de importantes autoridades da área, incluindo o Desembargador Federal Presidente do Tribunal Regional Federal, Carlos Eduardo Moreira Alves, a Desembargadora Federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Maria do Carmo Cardoso, o Juiz Federal diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, André Prado de Vasconcelos, a Juíza Federal Coordenadora Adjunta do Centro Judiciário de Conciliação da Justiça Federal de Uberaba (Cejuc/URA-MG), Fátima Aurora G. A. Archangelo, e os juízes federais Cláudia Aparecida Salge, Élcio Arruda e Lelis Gonçalves Souza, além dos procuradores da República Felipe Augusto de Barros Carvalho Pinto e Thales Messias Pires Cardoso.

“Ficamos extremamente felizes com a parceria na realização desse evento, pois a ABCZ não é apenas uma Associação para o desenvolvimento da pecuária. Somos bem mais que isso e, como uma das maiores entidades do país, também estamos envolvidos com as questões políticas e sociais do Brasil. Receber em nossa sede importantes nomes do poder judiciário é mais uma comprovação da referência em ética e responsabilidade que somos”, diz Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, presidente da ABCZ.

O procurador Jurídico e chefe de Compliace da ABCZ, Cláudio Fontoura, que intermediou a parceria entre as entidades, também destaca a importância do envolvimento da ABCZ nos temas tratados pelo poder judiciário. “Cumprimos por nosso programa de Compliance o pacto global anticorrupção das Nações Unidas, além de sermos certificados pelo Instituto Ethos como empresa limpa, e sendo terceiro setor prestador de serviço público federal de registro genealógico é natural que estejamos em parceria com o poder judiciário federal para essa nova prática no Brasil”, afirmou.

O juiz federal coordenador do Centro Judiciário de Conciliação (Cejuc/ Uberaba), Osmane Antônio dos Santos, responsável pela promoção do evento, revela que o objetivo do encontro foi discutir a Justiça Restaurativa e sua aplicação. “A Justiça Restaurativa é um programa que propõe uma nova forma de prestar jurisdição, onde tentamos levar um pouco mais de humanização aos processos penais. Ou seja, aquelas pessoas que cometeram determinados delitos, e se enquadrarem dentro de determinados perfis estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça, têm a possibilidade de um tratamento diferenciado. A proposta é que elas sejam assistidas por psicólogos e assistentes sociais e, diante desse programa, se responsabilizem pelos fatos, trabalhando conosco sobre qual é a melhor forma de recompor o dano social que causou”, explica ele, complementando que ao longo do encontro o tema foi debatido por meio de palestras e painéis.

Além do presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, e o procurador Jurídico e chefe de Compliace da ABCZ, Cláudio Fontoura, participaram do evento o diretor da ABCZ Rivaldo Machado Borges Júnior, e a presidente das comissões ABCZ Mulher e Zebu do Bem, Iara Marquez.

Reconhecimento. Ainda durante o evento, a ABCZ recebeu o ‘Selo Colibri’, honraria entregue pelo Núcleo de Práticas Restaurativas da Subseção Judiciária de Uberaba. A homenagem foi prestada em reconhecimento pela parceria entre as entidades no desenvolvimento das atividades de Justiça Restaurativa mantidas pelo Cejuc- Uberaba (MG).