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22 DE AGOSTO DE 2019. POR THAIS CRISTINA FERREIRA

Encontro na ACBB reúne criadores e técnicos para bate papo

Encontro na ACBB reúne criadores e técnicos para bate papo

Por Carla Prado

 

Durante a ExpoGenética, aconteceu, na sede da ACBB um bate papo sobre “Carne Certificada Brahman”. Robert Sainz, professor e pesquisador da Universidade da Califórnia (EUA), autoridade mundial  em avaliação de carcaça por ultrassonografia e criador de Brahman no estado do Maranhão, abriu a roda de conversa sobre os desafios da raça no atual contexto da produção de carne Brahman. Segundo  Sainz, a raça foi criada nos Estados Unidos , utilizando cruzamentos entre animais zebuínos importados do Brasil via México, provavelmente incluindo também animais de raças taurinas da região. Os Brahmistas estadunidenses conseguiram estabelecer uma raça produtiva e dócil. No entanto esses animais, que décadas depois foram trazidos ao Brasil, não tinham as características mais adequadas às condições brasileiras. Por exemplo, muitos criatórios dos EUA vinham com problemas de vigor baixo em bezerros recém - nascidos, bem como defeitos morfológicos como tetos grandes e umbigos pendulários. Tenho orgulho de dizer que salvo alguns animais que vez por outra aparecem, o Brahmista brasileiro corrigiu esses defeitos e hoje possui um gado correto, produtivo e rústico.

Segundo Sainz, a raça foi criada nos Estados Unidos, utilizando cruzamentos entre animais zebuínos importados do Brasil via México, provavelmente incluindo também animais de raças taurinas da região. “Os Brahmistas estadunidenses conseguiram estabelecer uma raça produtiva e dócil. No entanto esses animais, que décadas depois foram trazidos ao Brasil, não tinham as características mais adequadas às condições brasileiras. Por exemplo, muitos criatórios dos EUA vinham com problemas de vigor baixo em bezerros recém-nascidos, bem como defeitos morfológicos como tetos grandes e umbigos perdulários. Tenho orgulho de dizer que salvo alguns animais que vez por outra aparecem, o Brahmista brasileiro corrigiu esses defeitos e hoje possui um gado correto, produtivo e rústico”, diz.

O mestre e pesquisador entende que os desafios do Brahman no Brasil não são da raça e sim dos seus criadores. “Uma vantagem enorme que estadunidenses têm sobre os pecuaristas e agricultores brasileiros é que eles são unidos. Podem discordar sobre muitas coisas, mas sabem reconhecer o que é de interesse de todos e juntar recursos e esforços para o bem comum. Eu desconheço qualquer trabalho ou mesmo diálogo sobre estratégia global para a raça. Sejamos claros: o gado não é bom, é excelente, mas falta definir e executar uma estratégia para posiciona-lo no mercado”, reforça.

Michell Araújo e Silva, gerente de suprimentos da VPJ Alimentos e técnicos da ABCZ também fizeram parte do bate papo. O presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, a presidente da ABCZ Mulher, Iara Marquez, os diretores Eduardo Falcão e Gabriel Garcia Cid, o superintendente geral, Jairo Machado Borges Furtado, o superintendente técnico, Luiz Antonio Josahkian, o superintendente-adjunto de Melhoramento Genético, Henrique Torres Ventura e o gerente comercial, João Gilberto Bento, prestigiaram o evento.



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