Cerimônia prestigiadíssima foi conduzida pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro

O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, e o diretor da entidade, Gil Pereira, participaram, nesta terça-feira (18), do lançamento do Plano Safra 2019/2020. O evento, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, foi conduzido pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e contou com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro.
"O plano trouxe linhas novas e foi muito bem recepcionado pelas entidades representativas do setor presentes na cerimônia. O trabalho foi bem conduzido e reflete todo o empenho desta gestão do MAPA", destaca Arnaldo Manuel.
O governo anunciou a liberação de R$ 225,59 bilhões em financiamentos por meio do Plano Safra, direcionados a pequenos, médios e grandes produtores, envolvendo linhas de empréstimo voltadas para custeio, comercialização e industrialização, investimentos, seguro rural e apoio à comercialização.
Para o presidente da ABCZ, o Plano Safra mantém a iniciativa de promover o crescimento dos pequenos e médios produtores. “É uma forma de viabilizar o desenvolvimento da agropecuária nacional", comenta.
Foram aprovados, ainda, os novos preços mínimos para a safra 2019/2020, definidos de acordo com os custos das lavouras, os valores praticados nos mercados internacionais e a perspectiva das taxas de câmbio, conforme destacado pelo MAPA.
Para a pecuária, por exemplo, foram apresentados os preços mínimos do leite para o próximo ano. Nas regiões Sudeste e Sul, o preço mínimo por litro passou de R$ 0,94, na safra passada, para R$ 1,03, uma variação positiva de 9,57%. No Centro-Oeste (com exceção do Mato Grosso), o valor subiu de R$ 0,92 para R$ 1,01 (+9,78%). Já no Norte e Mato Grosso, o preço anterior, de R$ 0,84, sofreu um ajuste de 9,52%, ficando em R$ 0,92. Por fim, no Nordeste, o preço subiu de R$ 0,96 para R$ 1,05 – um aumento de 9,38%.
Entre os recursos anunciados, destacou-se, também, a liberação de R$ 31,22 bilhões, disponibilizados para produtores beneficiários do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
Esses recursos podem ser destinados, por exemplo, para a produção de alimentos básicos, como o leite, além de arroz, feijão, mandioca, trigo, frutas e hortaliças, trazendo vantagens para pecuaristas de todo o país. Eles podem, ainda, ser utilizados em investimentos como tanques de resfriamento de leite, entre outros.
De acordo com o Ministério da Agricultura, as taxas de juros para custeio, comercialização e industrialização serão de 3% e 4,6% ao ano para pequenos produtores participantes do Pronaf, 6%, para os médios produtores, e 8%, para os grandes produtores.