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15 DE FEVEREIRO DE 2019. POR FAEZA REZENDE

Cerca de 200 jurados passam por atualização na ABCZ

Cerca de 200 jurados passam por atualização na ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) promove esta semana um Curso de Atualização para os membros do Colégio de Jurados. Ao todo, cerca de 200 profissionais do Brasil e de outros cinco países – Bolívia, Colômbia, Costa Rica, México, Paraguai – participam da capacitação.

“O curso é mais um compromisso da diretoria do presidente Arnaldo Manuel. E nós estamos envaidecidos com a presença maciça de técnicos e jurados”, comenta o diretor Técnico da ABCZ, Valdecir Marin.

A programação do curso, coordenada pelo Superintendente Técnico Luiz Antonio Josahkian, foi dividida em dois dias e incluiu parte prática na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Júnior e no Recinto de Avaliação das Raças Zebuínas, além de palestras técnicas com grandes nomes do melhoramento genético e de mercado. Entre eles, Fabio Fogaça (Alta Genetics), Alcides Torres (SCOT), Fábio Dias (JBS). “É um momento importante de fazer uma avaliação do que está sendo feito no trabalho de melhoramento do zebu para produção de carne e leite”, afirmou o presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges.

Adir Leonel é o mais antigo jurado do Colégio. Começou a atuar em 1968 e garante que, mesmo com toda a experiência, a atualização é muito importante. “Toda experiência é benéfica. A gente vive aprendendo. Eu tive o privilégio, na década de 60, de começar este trabalho aqui na ABCZ. Meu primeiro julgamento foi em Barretos, juntamente ao doutor Fausto Pereira Lima e o doutor Paulo Machado Coelho. Parabenizo a ABCZ, o diretor de registro e todos envolvidos na organização”, afirma.

Da nova geração, a jurada Luciana Queiroz também comemorou. “É muito positivo ver todo mundo reunido com essa expectativa de estar junto e estar melhorando - esse é o segredo”, destaca, elogiando ainda a palestra de Fábio Fogaça: “Um papa no que diz respeito ao gado leiteiro, não só europeu, mas também seus cruzamentos. Sabemos que podemos usar todas essas ferramentas de melhoramento genético, é uma sensibilidade muito boa, tanto para o gado de leite, quanto para o gado de corte”.

Segundo o professor Fábio Fogaça, foi uma alegria poder falar para profissionais tão competentes e admirados. “Busquei, com este trabalho, dar um direcionamento de raças leiteiras, com as quais eu trabalho, principalmente, o Holandês, onde tenho mais dados e pesquisas, para mostrar aos criadores o caminho mais claro. Seja na área do corte ou do leite, quanto mais a associação parametrizar os critérios, mais todos os envolvidos ganham, tanto os jurados quanto os criadores”, explica.

Entre os participantes internacionais, Maurício Moreno Roa, presidente da Asocebu – Colômbia, que veio com uma comitiva de cinco diretores da Associação. Ele conta que no país tem aumentado o interesse pela carreira. Atualmente, são 35 jurados para raças de corte, entre profissionais e aspirantes, e 32 para raças leiteiras. “A ideia é poder ver o trabalho que é realizado no Brasil em relação ao manejo e à atualização dos critérios usados pelos juízes na ABCZ”, comenta.

O experiente jurado Luiz Martins Bonilha Neto também comemorou os resultados com o curso. “Tudo evolui na vida, e os critérios de seleção dos julgamentos também precisam evoluir. A palavra de ordem do nosso colégio, há tempos, é buscar o equilíbrio. Esse equilíbrio, tanto no animal, quanto nas atitudes, tem que estar sempre feito de forma correta, para que se possa atingir o máximo de desenvolvimento daquilo que se propõe a fazer”, conclui.

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