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27 DE NOVEMBRO DE 2018. POR THAIS CRISTINA FERREIRA

ABCZ comemora abertura para exportação de genética bovina para Arábia Saudita

ABCZ comemora abertura para exportação de genética bovina para Arábia Saudita

Texto adaptado: MAPA

Graças a articulações iniciadas no segundo semestre do ano passado, quando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) junto ao Ministério de Meio Ambiente, Água e Agricultura Saudita (MEWA), o Brasil poderá exportar material genético bovino e avícola para a Arábia Saudita. 

O anúncio foi feito na noite de ontem (26), por meio de comunicado enviado ao Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as autoridades sanitárias do Reino da Arábia Saudita informaram que aprovaram os modelos de Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) proposto pelo Brasil. 

As negociações sanitárias foram iniciadas no segundo semestre do ano passado, motivadas pelas ações de prospecção de mercados realizadas pelo Mapa, em conjunto com o setor produtivo brasileiro, que contou com o apoio do Departamento de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), onde se identificou como oportunidade de negócio a exportação dessas commodities para o mercado saudita. No mês passado, foi realizada missão técnica ao país, liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luís Rangel, juntamente com o diretor do DSA, Guilherme Marques, que contribuiu de maneira decisiva para o avanço nas negociações com as autoridades árabes. 

“Em fevereiro deste ano estivemos em missão prospectiva nos Emirados Árabes, onde tivemos a oportunidade de tratar inclusive com clientes da Arábia Saudita, e essas articulações seguramente auxiliaram na consolidação no fechamento deste protocolo. É um trabalho de muitas mãos e o êxito é do Brasil”, comemorou a diretora de Relações Internacionais da ABCZ, Ana Claudia Mendes Souza.

O ministro Blairo Maggi ressaltou a importância da Arábia Saudita como parceiro comercial do Brasil, que importou mais de US$2 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro em 2017. Além disso, destacou que a abertura de novos mercados auxilia a diversificação da pauta e contribui para o alcance da meta de 10% de participação do Brasil no mercado mundial de produtos agropecuários.

Nas exportações de genética bovina, o Brasil tem ampliado o número de mercados importadores de embriões bovinos “in vivo”, embriões “in vitro” e sêmen bovinos, o que é atribuído por Marques a “avanços sanitários das últimas décadas, entre os quais destacam-se o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio último, como país livre de febre aftosa com vacinação. E inclui o melhoramento genético nas raças de origem taurina e zebuína, a consolidação da produção e transferência de embriões “in vivo”, e o crescente uso da fertilização “in vitro”, além de investimento feito pelos centros de coleta e processamento de sêmen e embriões em tecnologia e biosseguridade, para atendimento a exigências internacionais.

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