A gerente do Programa de Melhoramento Genético de Zebuíno para as raças leiteiras (PMGZ), Mariana Alencar, é uma das especialistas que participam do ‘1º Encontro da Cadeia do Leite do Oeste da Bahia’. O evento, que tem como objetivo desenvolver ações em prol da estruturação sustentável da cadeia produtiva e o desenvolvimento socioeconômico na região, começou ontem (21) e segue ao longo desta quinta-feira, em Barreiras (BA).

“Essa é uma região com potencial bastante considerável para a produção leiteira, principalmente por conta do clima e os resíduos da agricultura. Justamente por isso, esse é um evento muito importante, pois está reunindo representantes das iniciativas privada e pública, além de produtores rurais e entidades, para juntos promoverem o desenvolvimento do setor”, ressalta Mariana.

Ela destaca ainda que o apoio da ABCZ se dá, principalmente, para que a pecuária leiteira se fortaleça ainda mais na região, e, a partir disso, os produtores consigam investir cada vez mais em genética e no uso das raças zebuínas leiteiras. “Nesse sentido, nossa participação é com o auxílio técnico no planejamento estratégico de ações que visam o aumento da produção de leite na região. Está sendo bastante proveitoso”, comemora.

A iniciativa também é ressaltada por criadores da região, que destacam as vantagens da mobilização. “A realização de um evento como esse fortalece muito a possibilidade de termos as informações necessárias para tentarmos orientar o produtor sobre quais os caminhos ele deve seguir para alcançar as melhores formas de crescimento nesse ambiente onde é possível desenvolver ainda mais a pecuária leiteira, tanto como a agricultura e a pecuária de corte já são”, destaca o pecuarista Antônio Balbino de Carvalho Neto, um dos idealizadores do projeto.

Além de um ciclo de palestras, a programação do evento conta com uma série de debates, que discutirá ações práticas para o desenvolvimento do setor. A iniciativa é desenvolvida pela CRIO Consultoria em Agronegócios e Associação dos Criadores de Gado do Oeste da Bahia (Acrioeste), além de contar com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) e de outros órgãos governamentais, cooperativas, associações de produtores de leite, sindicatos, indústrias e empresas da iniciativa privada. Para conferir mais informações, clique aqui.