A quinta-feira (03) na 84ª ExpoZebu foi marcada por mais um importante debate para o setor: a criação de um  Fundo Indenizatório para a retirada da vacinação contra a Febre Aftosa em Minas Gerais. A programação promovida pela ABCZ e Núcleo dos Sindicatos Rurais do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, contou com a participação do superintendente Técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Altino Rodrigues Neto, que explicou sobre como o Fundo pode representar uma vantagem para os criadores.

“Esse Fundo é necessário para que o Brasil e Minas Gerais avancem no controle sanitário, e, principalmente para resguardar os produtores sobre um possível aparecimento de doenças quando da retirada da vacina contra a Febre Aftosa, em 2021. Até esse prazo precisamos ter um fundo constituído que dê tranquilidade aos produtores”, revela Neto.

Durante o encontro, os presidentes de sindicatos rurais de vários municípios mineiros puderam conhecer mais detalhes do Fundo Indenizatório no Estado de Goiás (Fundepec), que já existe desde 1997. “Desde o começo nós percebemos a necessidade da participação da iniciativa privada na defesa do setor agropecuário. A categoria entendeu que é necessário o envolvimento de todo mundo para que tenhamos a capacidade de administrar a sanidade animal. Já temos 87 mil produtores cadastrados, com um recurso na ordem de R$180 milhões de reais”, conta Uacir Bernardes, diretor do Fundepec.

Além de ouvir as explicações, os participantes puderam tirar dúvidas. “Existem ainda muitas questões que precisam ser respondidas, para um projeto de erradicação que já está batendo a nossa porta. Acredito que a ABCZ, em 2019, continuará trazendo esse tema para a ExpoZebu, como também em 2020, cumprindo o seu papel de colocar na pauta da feira os grandes temas da pecuária nacional”, explica João Gilberto Bento, gerente comercial da ABCZ, que acompanhou o debate.