Encontro reuniu autoridades da produção queijeira nacional

Na manhã desta terça-feira (1º de maio), o Pavilhão Multiuso do Parque Fernando Costa recebeu um importante debate como parte da Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, com o tema Legalização dos Queijos Artesanais Brasileiros. O encontro, mediado pela mestre queijeira Débora Pereira, reuniu diversos profissionais da área, entre produtores de queijo, chefes de cozinha e autoridades.

O debate foi dividido em duas etapas. Na primeira, foram discutidos os desejos dos comerciantes, produtores e consumidores de queijo artesanal brasileiro.

Neste primeiro momento, compuseram a mesa de debate: a ativista do movimento Slow Food, Adriana Lucena; representante da Fazenda Taperoá, Joaquim Dantas; representante do Caminho do Queijo Artesanal Paulista, Heloísa Collins; o vice-presidente da Associação dos Produtores de Queijo Artesanal do Serro (Apaqs), Túlio Madureira; a produtora rural de Araxá, Marly Leite; o representante da Associação Comer Queijo Brasil, Falco Bonfadini; e o presidente da Aprocon (Associação de Produtores de Queijo Canastra), João Leite.

Após o término da primeira ronda de discussões, teve início a segunda etapa do debate, que se concentrou em abordar os caminhos para a formalização da produção artesanal de queijo de leite cru.

Nesse momento, a mesa foi composta pelo coordenador da Comissão Tipo Especial – Bovinocultura de Leite da Faesp (Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná), Wander Luís Carvalho Bastos; o representante da American Cheese Society, Dan Strongin; o representante da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Geraldo Borges; o membro da Associação de Produtores de Alagoas, Domício José Arruda Silva; o gerente regional da Emater-MG, Gustavo Laterza de Deus; o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba, Romeu Borges de Araújo Júnior; e o secretário de Desenvolvimento do Agronegócio de Uberaba, Luís Carlos Saad.

Para a mestre queijeira Débora, o objetivo principal do encontro foi a identificação de pontos de engajamento que possam ser utilizados na luta pela legalização dos queijos artesanais, que enfrenta hoje uma deficiência na legislação que prejudica os produtores interessados em comercializar esses produtos. “É um momento muito importante que permite que os atores possam se encontrar, conversar entre si e conhecer melhor o problema e o que pode ser feito para encontrar uma solução viável para todos”, conta Débora.