O Superintendente Técnico-Adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ, Henrique Torres Ventura, e o Analista da entidade, Edson Vinícius Costa, participaram nas últimas semanas de mais um treinamento de atualização em Seleção Genômica. As atividades, dessa vez, foram realizadas na Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos. A instituição é considerada uma das maiores referências mundiais no assunto.

“Tivemos a oportunidade de adquirir mais conhecimento, tanto teórico quanto prático, relacionados com a predição de valores genéticos genômicos via Single Step, que é a metodologia mais utilizada atualmente para seleção genômica de bovinos de corte. É mais uma etapa extremamente importante para a implementação da Seleção Genômica no Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos, o PMGZ”, explica Ventura.

Ainda durante a passagem pelos Estados Unidos, os pesquisadores da ABCZ visitaram a empresa Illumina, em San Diego, na Califórnia. O grupo é o maior desenvolvedor mundial de chips utilizados na genotipagem de animais em larga escala.

“Tivemos a oportunidade de conhecer a estrutura da empresa, incluindo o processo de produção dos chips e a tecnologia que ela utiliza para obter marcadores moleculares (SNPs), que são a matéria-prima para a seleção genômica. Foi uma viagem bastante proveitosa, pois tivemos a ainda a possibilidade de apresentar o projeto da ABCZ para implementação da seleção genômica das raças zebuínas, tanto na Universidade da Geórgia como na Illumina”, ressalta o superintendente.

Primeira etapa. As atividades de agora, nos Estados Unidos, fazem parte da segunda etapa de treinamentos que os colaboradores da ABCZ receberam esse mês. No começo de março, foi ministrado um programa de atualização pelo pesquisador especialista em seleção genômica, Prof. Dr. Fabyano Fonseca e Silva, que além de consultor do PMGZ Corte, é membro da equipe responsável pela implantação da genômica no processo de melhoramento genético de zebuínos.

Na foto: Os pesquisadores da ABCZ, Edson Vinícius e Henrique Ventura, ao centro, com os pesquisadores da Universidade da Geórgia, Breno Fragomeni, Daniela Lourenço, Shogo Tsuruta e Yotaka Matsuda.