A gerente do PMGZ Leite, Mariana Alencar, participou na última sexta-feira (09) da divulgação dos resultados da 2ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto do Zebu Leiteiro. Ela representou a ABCZ, no evento que foi realizado no Centro de Tecnologias para Raças Zebuínas Leiteiras (CTZL) da Embrapa Cerrados. Na ocasião, foi divulgado o caderno de resultados para vacas e novilhas da raça Gir Leiteiro e para novilhas Sindi.

“Foi muito importante a participação da ABCZ no evento, já que é a única prova nessa modalidade que está sendo realizada no país. E isso reforça ainda mais a importância de os criadores terem a oportunidade de avaliar seus animais e compará-los com os de outras propriedades, em uma prova a pasto, com uma condição muito similar ao de sistema de produção do Brasil. Além disso, esses criadores têm a oportunidade de conseguir ter a avaliação de várias características dos animais, o que com certeza vai ajudá-lo a conduzir o trabalho de seleção dentro da propriedade”, destaca Mariana.

O superintendente Técnico da Associação dos Criadores de Zebu do Planalto (ACZP), Marcelo Toledo, que também acompanhou a divulgação dos resultados, ressalta a importância da prova, que é realizada por meio de uma parceria entre a ABCZ, ACZP, CTZL e Embrapa. “Quando idealizamos essa prova, a ideia surgiu em função de já termos um trabalho pautado em um leite sustentável. Então todo o trabalho de pesquisa é desenvolvido pela Embrapa e as pastagens utilizadas na prova são rotacionadas e fruto desses estudos. Ou seja, esse trabalho de pesquisa está presente desde o capim até a genética que estamos avaliando. É muito importante!”, explica ele.

A prova. A prova, que teve como objetivo identificar as melhores vacas e novilhas da raça Gir Leiteiro e novilhas da raça Sindi em condição de pastagem no Bioma Cerrado, reuniu 30 animais provenientes de importantes criatórios do País. Os parâmetros de produção de leite, a composição do leite, a persistência de lactação, a reprodução, os aspectos morfológicos e a genotipagem para beta-caseína A2 foram avaliados durante 305 dias de lactação.

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