O local que reúne o principal acervo da zebuinocultura no país também será marcado por uma ação inovadora de inclusão social. Começou nesta sexta-feira (22) a capacitação de portadores de deficiência como guias do Museu do Zebu. O projeto é desenvolvido em parceria com entidades e ONGs de Uberaba (MG), que já atendem jovens e adultos com diferentes níveis de deficiência.

“O que buscamos com essa parceria é promover a inclusão social, mostrando ao público do Museu a capacidade que esses jovens têm. Tanto é que mesmo o museu sendo um espaço praticamente todo visual, teremos cegos trabalhando como guias de visitação. É, sem dúvida nenhuma, um projeto muito importante e muito bonito”, ressalta Thiago Ricciopo, gerente Executivo do Museu do Zebu.

O projeto foi desenhado a partir de uma série de conversas entre a equipe do Museu do Zebu, a primeira dama da ABCZ, Iara Marques, e a fundadora da ONG Voluntários da Acessibilidade, Cláudia Helena Maia. “Nossa ONG tem como uma das principais bandeiras inserir os deficientes no mercado de trabalho. E a partir dessas conversas descobri, com a Iara, que no Museu também já havia uma proposta nesse sentido. E estou muito feliz, porque vamos mostrar que não existem fronteiras para essas pessoas”, destaca Cláudia Helena.

A proposta é que o grupo atue como guia aos finais de semana, a partir do mês que vem. Nesse primeiro dia de capacitação três pessoas participaram do processo. A primeira etapa foi a apresentação de todos os espaços do museu, para que os deficientes visuais criem um mapa mental do local. Também foi contada a história de algumas peças.

“Eu me sinto honrado em poder fazer parte desse projeto, até porque estamos dando início a um processo que futuramente pode se estender a outros museus e beneficiar ainda mais deficientes. Estou muito feliz!”, diz Leonardo Carone, um dos jovens que participam da capacitação.