Começa amanhã (02/05), mais uma edição do Projeto Zebu na Escola, que faz parte da programação da 82ª ExpoZebu que segue com suas atividades até o dia 7 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG.  

Este ano, alunos das escolas municipais, estaduais e particulares participarão das atividades promovidas pela equipe pedagógica do Museu do Zebu. Promovido desde 2002, pela ABCZ e o Museu “Edilson Lamartine Mendes”, o projeto realiza ações educacionais, culturais e sociais através de atividades lúdicas e dinâmicas.

Nesta segunda-feira, também será lançada a 3ª edição da Revista “Turma do Zebuzinho”, que esse ano vem com o tema: “Zebu, contribuindo para a alimentação do Brasil”.

Em formato de gibi, a revista retratou a importância da pecuária zebuína, o trabalho do homem do campo para a sociedade, a produção da carne e do leite, de maneira sustentável e, ainda, a evolução das raças zebuínas.

“Ao longo da semana, todas as escolas que agendaram previamente suas visitas, participarão de atividade com conteúdo sobre as raças zebuínas com foco para a produção de carne e de leite de maneira sustentável. Para mostrar a importância, todos os alunos receberão ainda um lanche feito com carne zebuína e uma bebida a base de leite de Zebu”, explica Dionir Dias de Oliveira Andrade, presidente do Conselho Curador do Museu do Zebu.

Todos os grupos serão guiados por monitores (alunos da FAZU) que percorrerão um trajeto pelo Parque Fernando Costa. Os grupos visitarão alguns pavilhões, o torneio Leiteiro, um pouco dos julgamentos e para terminar o passeio, as crianças passarão pelo estante da Fazendinha da Fazu, formada por mini-animais.

Arte no muro

Mais uma vez, o Museu do Zebu conta com a exposição artística liderada pelo grafiteiro uberabense Clayton da Costa. Este ano, a 3ª edição do projeto de grafitagem retrata a ligação entre a Índia e o Brasil, de forma interativa e com um jeito particular, retratada pelo traço marcante do trio formado por Clayton, Geo e Paulo Henrique.

“Este é terceiro ano que apresentamos a nossa arte na parte externa do museu. Cada parceiro faz o seu trabalho, é uma união de todos em prol deste trabalho”, diz Clayton, que é arte educador.

Geo, um dos mais experientes do grupo, disse que os traços usados chama a atenção do público que pode conhecer através do grafite, um pouco da história de parceria entre a Índia e o Brasil. “Meu estilo é o Wild Style ou estilo selvagem. Uso características, como emaranhados de letras, que fazem as pessoas pararem para decifrar o que está escrito e isso é bem legal”, conta.

O grupo esse ano conta com um dos mais jovens grafiteiros profissionais de Uberaba, Paulo Henrique, de apenas 15 anos. “Meu estilo é mais colorido e aqui vou fazer um personagem azul que representa os Deuses da Índia, sem deixar o meu estilo de lado”, diz.

Para o gerente do Museu do Zebu, Thiago Riccioppo, “o trabalho é incrível e completa o a nossa proposta que é a de retratar e valorizar esse legado entre a Índia e o Brasil. Com certeza, é um trabalho incrível”, conclui.