O mercado de Fecundação in Vitro (FIV) vem crescendo a taxas significativas no Brasil e também avança em países ainda sem tradição no uso da tecnologia, como os Estados Unidos. Em visita à ABCZ nesta segunda-feira (29/06/15), a diretora de pesquisa da Invitro Brasil Andrea Cristina Basso disse que a tecnologia deixou de ser utilizada apenas por rebanhos de produção de genética e vem ganhando espaço nos rebanhos comerciais. “A FIV vem sendo aplicada tanto em pequenas propriedades quanto em grandes projetos pecuários de corte ou de leite. O criador deixou de utilizar a técnica somente com foco no pedigree do animal. Agora, eles estão buscando produtividade. No caso do leite, por exemplo, eles adquirem embriões oriundos de fêmeas com produção compatível com a necessidade do rebanho”, diz Andrea, que foi recebida pelo presidente da ABCZ Luiz Claudio Paranhos, pelo diretor Frederico Mendes e pelo superintendente técnico Luiz Antonio Josahkian. Também participou do encontro a diretora de clonagem e Marketing, Perla D. Cassoli Fleury.
A Invitro trabalha com uma média de 305 mil embriões transferidos e congelados por ano em todos os países que atua. Segundo Andrea, a evolução da biotecnologia nos últimos anos proporcionou o avanço da FIV para um uso em maior escala. A sexagem de sêmen também contribuiu para isso. Uma paleta pode ser utilizada em um maior número de fêmeas. Atualmente, a taxa de prenhez dos embriões congelados está entre 35% e 40%. Já a do embrião a fresco é de 48%.