Exportações de carne bovina melhoram em junho
Até a primeira semana de junho as exportações diárias de carne bovina in natura, superaram o volume embarcado por dia tanto no mês anterior quanto no mesmo período do ano passado.
Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Até o momento, foram, em média, 5,56 mil toneladas por dia, 31,1% mais que o registrado em maio e 13,2% mais na comparação com a média diária de junho do ano passado. Se esse ritmo for mantido até o final do mês, é possível que o resultado chegue a 116,76 mil toneladas.
Ainda é cedo para esperar que o resultado seja positivo, mas o bom volume embarcado até o momento gera a expectativa de que as exportações de carne bovina in natura desse mês superem o volume embarcado em igual período de 2014, fato inédito no ano.
Retomada de mercados
Representantes da Arábia Saudita estiveram nesta sexta-feira (12) reunidos no Ministério da Agricultura discutindo, entre outros assuntos, a possibilidade do país importar carne bovina in natura do Brasil. Nesta semana, a missão saudita fez uma série de vistorias em plantas frigoríficas para possível retomada das compras, suspensas em 17 de dezembro de 2012. Também está em pauta a venda de frango para o país.
Na reunião com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, a missão saudita fez considerações sobre fábricas e plantas de bovinos e aves. No ano passado, a exportação total do Brasil para o país, incluindo outros produtos além de alimentos, somou US$ 2,542 bilhões e 5,332 milhões de toneladas. Desse total, US$ 1,217 bilhão foi em carnes, cortes e miudezas de aves.
Os representantes do governo saudita também visitaram frigoríficos no Pará, Mato Grosso e Pernambuco, passando por duas fazendas, um laboratório e seis frigoríficos. Também estiveram em seis unidades de abate de aves, um laboratório e uma granja.
A reabertura do comércio com a Arábia Saudita tem potencial para ajudar a destravar negociações com países do Golfo Pérsico, como Kuwait, Bharein, Omã, Emirados Árabes Unidos e Qatar.
Fontes: Scot Consultoria, MDIC e site Globo Rural