MAPA regula Certificação Zootécnica em operações internacionais
Com a norma, todo material genético deverá comprovar a qualificação de parentesco com seus genitores para obter a certificação
A metodologia de avaliação dos processos de certificação zootécnica para importação de bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e seus materiais de multiplicação foi delimitada nesta quinta-feira (4) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A medida foi publicada pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), por meio da Instrução Normativa Nº 1, no Diário Oficial da União (DOU).
Segundo Romero Teixeira, do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade (Depros), a norma representa um avanço, possibilitando a rápida atualização dos índices de desempenho a serem utilizados como referência para avaliação de importação de Material de Multiplicação Animal (MMA) de ruminantes.
"Deixando o Brasil na vanguarda da seleção de material genético a ser incorporado aos rebanhos nacionais através da importação”, afirmou Teixeira.
A partir da publicação da norma, todo material genético ou importado, seja ele animal vivo ou seus materiais de multiplicação, deverá comprovar, por meio de tipagem de DNA, a qualificação de parentesco com seus genitores e também demonstrar o seu mérito genético para obter a certificação zootécnica e ser autorizado a ingressar no Brasil.
Para o secretário Caio Rocha, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, “esta instrução normativa dará aos produtores maior garantia na aquisição de material genético, qualificando seu rebanho”, afirma.
Fonte:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento