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26 DE MAIO DE 2014. POR LARISSA VIEIRA

Presidente da ABCZ leva reivindicações do setor ao Planalto

Presidente da ABCZ leva reivindicações do setor ao Planalto
O presidente da ABCZ Luiz Claudio Paranhos participou na sexta-feira (23/05), à convite da presidente Dilma Rousseff, de um jantar no Palácio da Alvorada. O encontro reuniu 43 lideranças do agronegócio, dentre eles a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, que apresentaram à Dilma Rousseff os principais desafios a serem vencidos para melhorar a performance do setor mais dinâmico da economia. Unidos, o setor primário e a agroindústria afinaram o discurso e selecionaram os temas que seriam apresentados à presidente em reunião prévia na CNA. Após tratarem dos avanços obtidos pelo setor no atual governo, o grupo discutiu os desafios a serem vencidos. A pauta foi construída a partir das sugestões de todos. A lista de convidados incluiu empresários, produtores, exportadores, representantes de entidades de classe, associações e grandes empresas do setor, de bioenergia à área de processamento de alimentos, passando pela produção de agroquímicos, máquinas e equipamentos agrícolas. Na análise dos desafios, foram selecionados oito temas: logística, agroquímicos, açúcar e álcool, questões trabalhistas, acordos internacionais de comércio, crédito tributário e questão indígena. Já no Alvorada, Dilma Rousseff ouviu a todos com muita atenção, anotando observações sobre alguns dos temas apresentados, e dando encaminhamento a outros. O primeiro item da lista foi a logística. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Rio Grande do Sul, Carlos Sperotto, falou do porto de Rio Grande. Este porto é classificado como o mais eficiente do país e o segundo maior em exportação de soja, mas a demanda crescente exige mais investimentos para melhorar ainda mais sua competitividade.A logística, o etanol e os agroquímicos foram os temas mais destacados nas falas dos representantes do agro. Mas também houve espaço para tratar do seguro rural. Coube ao presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, falar da necessidade de investimentos crescentes neste setor. Dilma explicou que este ano não teve condições de aumentar as verbas para o seguro rural por conta do esforço do governo em cumprir sua obrigação primeira, do superávit primário. O presidente da FAEG também relatou ter recebido do Banco do Brasil a boa notícia de que será proibida a venda casada de serviços bancários. Na prática, a venda casada tem eliminado a vantagem dos juros diferenciados concedidos ao setor nas últimas duas décadas. A presidente também anunciou a criação de um Grupo de Trabalho, composto por quatro ministérios (Agricultura, Saúde, Meio Ambiente e Casa Civil) e pela iniciativa privada, para encontrar solução para registro de agroquímicos. Em resposta às reclamações, ela concordou que não é possível que uma mesma empresa demore dois anos para registrar um mesmo produto nos EUA e seis anos, aqui no Brasil. O jantar foi oferecido pela CNA. A senadora Kátia Abreu escolheu um menu de carnes genuinamente brasileiras, para valorizar a pecuária nacional. ?Quisemos mostrar a qualidade das nossas carnes e o quanto a pecuária é um símbolo precioso para o Brasil?, explicou. Ao final, a senadora observou que fazia questão de partilhar com todas as cadeias do agro a interlocução excepcional que a CNA mantém com a presidente Dilma. E todos agradeceram a oportunidade e a abertura para que a interlocução direta com a chefe da Nação chegasse a eles. Fonte: informações da CNA

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