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28 DE AGOSTO DE 2013. POR MÁRCIA BENEVENUTO

Bolivianos vão usar o PMGZ

Bolivianos vão usar o PMGZ
O presidente eleito da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, juntamente com o primeiro vice presidente, Arnaldo Manoel Machado Borges e o superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian receberam hoje a visita de três representantes da ASOCEBU (Asociación Boliviana de Criadores de Cebú). O grupo formado por Romer Osuna Baldomar, presidente, Fernando Baldomar Salgueiro, gerente geral e Eduardo Ciro Añez que é tesoureiro da entidade boliviano, veio ao Brasil com o objetivo de levar o PMGZ para os criadores de zebu do país vizinho. A ASOCEBU foi criada em 1975 para organizar o arquivo zootécnico de zebuínos na Bolívia. A organização segue os mesmos critérios e o regulamento desenvolvido pela ABCZ para registrar animais das raças nelore, tabapuã, gir, guzerá e brahman. O rebanho PO registrado por 167 selecionadores ativos na ASOCEBU é de aproximadamente 90 mil cabeças. A genética destes animais é cada vez mais utilizada na escala comercial, onde estão inseridos 10 milhões de cabeças. A taxa de desfrute está na média de 14% e o volume de abate em 1,2 milhão de cabeças/ano. Quase toda a carne produzida na Bolívia é consumida no país, mas o setor tem evoluído também na porcentagem destinada à exportação. O registro de zebuínos na Bolívia segue todos os critérios, metodologias e regulamento desenvolvidos pela ABCZ. ?A implantação do PMGZ, como um programa próprio da ASOCEBU é o caminho mais natural para a evolução do nosso processo de seleção?, disse o presidente Romer Baldomar. ?Nós pesquisamos todos os programas brasileiros. O PMGZ é o que desperta mais interesse dos nossos associados. Todo nosso trabalho é espelhado na ABCZ e por isso queremos ter avaliações do gado que possam ser comparadas. Essa ferramenta vai contribuir para a identificação dos melhores touros a serem usados no rebanho da Bolívia?, explicou o gerente geral Fernando Salgueiro. ?Conversamos bastante e vamos apoiar a iniciativa da Asocebu. É muito importante manter esse elo com todas as associações de outros países para fomentar as raças zebuínas pelo mundo. No caso específico da Bolívia a ligação é ainda mais sólida, pois o rebanho boliviano é uma extensão do rebanho brasileiro. Foi A ABCZ, com o técnico Paulo Pereira, que implantou o registro lá e iniciou a escrituração zootécnica. A base deles é a mesma, mas o ?ganaderos? trabalharam forte e se destacaram na seleção de algumas linhagens, principalmente do nelore mocho. Avaliar o rebanho da Bolívia, além de somar ao banco de dados do PMGZ, é um passo para que possamos um dia pleitear a importação de embriões, sêmen e realizar um intercâmbio genético que também interessa para nossa pecuária?, avalia Arnaldinho.

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