Um estudo coordenado pelo pesquisador da Embrapa Pantanal, Ériklis Nogueira, avaliou as taxas de prenhez de receptoras de diferentes grupos raciais (nelore e cruzadas). Com mais de 280 mil embriões de zebuínos transferidos em 2011 por meio das biotecnologias de Transferência de Embriões (TE) e Fecundação in Vitro (FIV), a qualidade das receptoras é importantes para o sucesso dessas biotécnicas. ?O custo de manutenção de fêmeas cruzadas Bos taurus indicus x Bos taurus taurus não gestantes como receptoras de embrião, aliado às baixas taxas de aproveitamento, eleva o custo dessa biotecnologia. Atualmente alguns produtores têm utilizado animais da raça nelore como receptoras, porém são poucos os dados na literatura e com resultados controversos?, esclarece Nogueira no artigo científico ?Efeito da raça e qualidade do corpo lúteo na taxa de prenhez de receptoras de embrião bovino?. Também participaram da pesquisa Gabriel Saravi Cardoso, Heitor Romero Marques Junior, Alexandre Menezes Dias, Luis Carlos Vinhas Itavo e Juliana Corrêa Borges. Uma das conclusões da pesquisa é que as receptoras da raça nelore apresentam taxas de prenhez satisfatórias e comparáveis às taxas de prenhez de receptoras cruzadas. Foram utilizadas 152 receptoras sincronizadas com implantes de progesterona. Também foram avaliados os efeitos do tamanho e tipo do corpo lúteo nas concentrações plasmáticas de progesterona e taxas de prenhez de receptoras de embrião bovino. O artigo completo está disponível no site da ABCZ, dentro de ?Artigos Técnicos?, um novo espaço criado no menu das ?Notícias?. Acesse http://www.abcz.org.br/Content/artigos/1.pdf