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21 DE MAIO DE 2012. POR MÁRCIA BENEVENUTO

Na bacia leiteira do Prata entraram touros zebu do Pró-Genética

Na bacia leiteira do Prata entraram touros zebu do Pró-Genética
A feira do Pró-Genética realizada nos dias 17, 18 e 19, na cidade do Prata, em Minas Gerais, ofertou 42 touros registrados das raças nelore, guzerá, gir leiteiro e sindi. Os reprodutores foram selecionados em oito criatórios da região de Uberaba no triângulo mineiro e levados para os currais do Parque de Exposições Virgílio Galassi para atender a demanda local. A comercialização aconteceu durante a Semana de Agronegócios da Cooprata, a Cooperativa de Produtores Rurais do Prata. A bacia leiteira do Prata é a segunda maior de Minas Gerais e na região a procura por touros zebuínos registrados tem se intensificado. A afirmação é do diretor presidente da Cooprata, Carlos Henrique Pádua. ?Para a realidade dos nossos cooperados os touros zebuínos oferecem muitas vantagens, principalmente com relação ao manejo. É um investimento interessante pela genética e também pela sua produção. Os touros das raças de corte vão produzir bezerros que serão bem valorizados para engorda, ao contrário da atividade desenvolvida com raças especializadas onde os machos são descartados. Já o zebu leiteiro traz um histórico de lactações e provas que só faz melhorar a conta da produção a pasto. Nós percebemos que o associado da Cooprata queria o zebu e a ABCZ é a fonte ideal para garantir a procedência e a qualidade dos reprodutores, por isso, decidimos apoiar a realização da feira do Pró-Genética aqui na Semana de Agronegócios?, afirma Pádua. A Cooprata tem 1.300 associados e atualmente 950 são fornecedores. O laticínio capta 300 mil litros por dia na temporada de maior produção. Daniel Menegaz é um dos fornecedores da cooperativa. Ele tem um rebanho de 240 cabeças, entre mamando e caducando, e mantém uma média de 50 vacas em lactação. O reprodutor preferido é o da raça nelore. ?Eu não trabalho com produção de genética, então não tenho por que segurar os animais que nascem. Eu coloco o touro zebu na vacada mestiça para fazer bezerro de corte. Na desmama vendo tudo e consigo capital de giro que custeia a fazenda e cobre o custo da reposição. O touro registrado custa mais que o boi de boiada, mas ele produz bezerros que o mercado compra na hora e paga mais. Na relação de troca são cinco ou seis bezerros por um touro. O animal bem manejado vai ficar no mínimo uns cinco anos no serviço porque tem todas as garantias de saúde, fertilidade e genética, ele se paga muitas vezes?, explica o produtor de leite. Os animais ofertados no Pró-Genética devem ter idade entre 20 e 42 meses, com exame andrológico e registro definitivo da ABCZ. Os técnicos da ABCZ estão sempre presentes nos eventos do Pró-Genética para orientar a comercialização, explicar as especificações de cada animal, como podem ser consultados dados do PMGZ e do controle leiteiro. No Prata estiveram os técnicos Thinoco Francisco Sobrinho e Carlos Matheus de Souza.Os clientes do Pró-Genética de Minas Gerais podem contar com recursos pré-aprovados disponíveis no Banco do Brasil e SICOOB CREDITRIL e na maioria das feiras os produtores ainda tem a oportunidade de conversar diretamente com os criadores e, ou gerentes das fazendas. ?A gente sempre participa do Pró-Genética e consegue vender. Eu gosto do formato por causa do contato direto com o produtor e por ter liberdade de negociar a forma de pagamento, situação que é inviável em leilão, por exemplo. Importante também é a da propaganda que acontece naturalmente, a gente faz clientes e os próprios produtores acabam comentando uns com os outros?, conta o criador Udelson Nunes Franco Neto do sufixo Angico.

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