Conheça agora a experiência bem sucedida de três criatórios.

A Fazenda Buona Sorte, localizada em Mozarlândia no estado de Goiás é um exemplo. O tabapuã Buena Sorte vem para Uberaba com 12 animais elite que representam a cabeceira do plantel de 10 mil cabeças. A seleção coloca no mercado 350 touros por ano e com a utilização de informações dos sumários da ANCP e PMGZ consegue fornecer um serviço relevante ao melhoramento do rebanho comercial do país. Segundo o gerente executivo Fábio de Almeida, o melhor argumento da Buona Sorte para ilustrar o projeto pecuário é a apresentação do reprodutor Beethoven de 45 meses que já está contratado.

Edson Ribeiro, atual titular da Fazenda Copacabana, destaca a importância da ExpoGenética para fortalecer os conceitos de seleção econômica da genética para corte. Na propriedade de Xambré, norte do Paraná, o selecionador mantém 700 matrizes de alta avaliação e comercializa 180 touros por ano. Além de avaliações por dois programas oficiais do zebu, a seleção se baseia em provas de ganho em peso a pasto e avaliação de carcaça por ultrassonografia. O resultado do trabalho altamente tecnológico será exemplificado na ExpoGenética com 6 animais de índices superiores. A idade média deles é 25 meses e 3 machos foram classificados para o PNATJ (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens) e um deles vem para Uberaba de vez, pois no final da exposição será transferido para um dos piquetes especiais da indústria de sêmen.

A Agropecuária Capeba de Belo Horizonte, comandada por Ronaldo Lage é uma referência na criação do tabapuã funcional. O criador com formação em arquitetura e uma história familiar vinculada ao setor financeiro escolheu a raça há 28 anos pelo caráter mocho e pelas características funcionais. Ele se encantou com o gado da pioneira fazenda Água Milagrosa e se dispôs a construir também um rebanho de ponta. Para realmente diferenciar os animais que tem habilidade maternal, fertilidade e precocidade, Ronaldo interpreta com atenção os índices do PMGZ para definir acasalamentos, mantém no rebanho as melhores fêmeas e dispensa artificialismos. "Faço FIV para aproveitar ao máximo o potencial das grandes mães. O PMGZ me ajuda a escolher os touros para minha vacada. Os dados do programa são a medida exata para eu definir com boa margem de acerto qual é o pai ideal dos bezerros de cada boa vaca. Isso me dá animais melhores e na hora de comercializar o gado também tem uma valorização maior", explica Ronaldo Lage.