A prova é realizada pela ABCZ na Estância Zebu, base remota da associação que funciona como um centro de experimento e pesquisas a campo. Nesta prova coletiva os animais serão manejados em piquetes simples cultivados com capim tanzânia e brachiara MG4 e sal mineral. Os cuidados sanitários referentes à aplicação de endectocidas serão executados por profissionais da Ourofino Agronegócio, com produtos da empresa.

A Prova de Ganho em Peso coletiva da ABCZ, além dos custos, oferece a vantagem de identificar com maior exatidão, dentro de uma escala de valor genético, os indivíduos inseridos em grupos contemporâneos, que efetivamente conseguem expressar as características de eficiência econômica, pois todos são submetidos às mesmas condições ambientais.

Os machos entram na prova com idades entre 7 e 10 meses. Esta é a 2ª PGP do tabapuã e a 1ª do brahman. A Estância Zebu é aberta para visitação e os criadores interessados em mais informações podem procurar a área técnica da ABCZ.

O gerente do PMGZ corte. Lauro Fraga Almeida acompanha todo o processo de perto. Ele explica que as provas de ganho em peso coletivas são muito interessantes até para o criador organizar dentro da fazenda. "Separando o gado em grupos comtemporâneos é possível saber quais são os que se desenvolvem melhor, quais são os acasalmentos mais adequados em um rebanho específica. Nosso saudoso Luiz Alberto Frias já pregava estes conceitos há muito tempo. Os métodos comparativos são ferramentas simples de serem usadas na seleção. Os índices gerados em uma PGP à pasto, por exemplo, quando interpretados e utilizados contribuem para o sucesso do negócio".