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16 DE SETEMBRO DE 2010. POR LAURA PIMENTA

Padronização de protocolos pode impulsionar exportações brasileiras

Há pelo menos sete anos, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (APEXBrasil), através do projeto Brazilian Cattle, tem trabalhado conjuntamente para facilitar as negociações de protocolos sanitários, visando a ampliação das exportações de animais e genética zebuína para outros países do mundo.
O principal entrave para as exportações de produtos brasileiros refere-se à falta de padronização destes protocolos sanitários. "Cada país exige uma série de normas diferentes, principalmente, em relação aos exames que devem ser providenciados pelas empresas brasileiras interessadas em exportar. Isso dificulta os trâmites de exportação", adverte Gerson Simão, gerente de Relações Internacionais da ABCZ.
Para resolver definitivamente este problema, o Brasil está buscando um acordo com os países que compõem o Pacto Andino (Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia e Colômbia). A intenção é definir a padronização dos protocolos sanitários, especialmente no que diz respeito a exportação de animais vivos. Na primeira quinzena do mês de novembro deste ano, representantes do Brasil e destes países se reúnem em Bogotá, na Colômbia, para buscar um entendimento quanto à padronização.  "Será uma oportunidade para que representantes dos Ministérios destes países e das empresas envolvidas no processo comecem a pensar em uma integração, de forma que os protocolos não sejam viáveis apenas tecnicamente, como também comercialmente", afirma Simão.
Na última semana, o gerente de Relações Internacionais da ABCZ se reuniu em Bogotá, na Colômbia, com o gerente geral do Instituto Colombiano Agropecuário (ICA), Luis Fernando Caicedo Lince, para delimitar os assuntos que serão discutidos na reunião da Colômbia. Simão também participou de uma reunião na sede da empresa Embriogen, onde esteve com técnicos do ICA, responsáveis pelo protocolo sanitário da Colômbia.
Para Gerson Simão, a padronização dos protocolos sanitários entre os países andinos poderia ajudar na padronização de protocolos de mercados importantes para o Brasil, como a África do Sul, China e Estados Unidos.

 

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