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17 DE MARÇO DE 2010. POR LAURA PIMENTA

Para Dilma conflitos agrários estão mais "manejáveis" no governo Lula

Durante reunião realizada na tarde de hoje (17/03), na sede da ABCZ, em Uberaba, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que os conflitos agrários estão mais manejáveis durante o Governo Lula. Na visão da ministra, algumas ações do atual governo contribuíram para a diminuição da pobreza e, consequemente a diminuição do nível de atrito no campo. "Se não diminuímos quantitativamente, acredito que houve uma diminuição qualitativa dos conflitos agrários no Brasil nos últimos anos", salientou Dilma.
Uma das grandes preocupações dos produtores rurais exposta na reunião com a ministra diz respeito ao item do Plano Nacional dos Direitos Humanos, referente à mediação de conflitos agrários. Durante a reunião, o diretor da ABCZ, José Rubens de Carvalho esboçou a preocupação dos criadores com este item e questionou a ministra sobre a possibilidade desta resolução ser reavaliada.
Dilma garantiu que o governo está disposto a reavaliar de forma espontânea três itens do plano: a legalização do aborto, o impedimento à ostentação de símbolos religiosos, tais como crucifixos nas paredes, de prédios públicos e a proposta de mediação de conflitos agrários, retirando a exigência de audiência prévia com os envolvidos antes de decisões judiciais como a reintegração de posse.
Dilma Rousseff garantiu estar feliz com a visita feita à ABCZ, principalmente pelo fato da associação realizar um trabalho estratégico de democratização da genética bovina em todo território nacional e pelo fato da pecuária brasileira ter atingido um patamar de tecnologia de ponta. "Eu fiquei impressionada. O José Olavo desenhou a pirâmide pecuária e mostrou que os efeitos multiplicadores da genética estão permeando todos os degraus dessa pirâmide. Aí está o futuro do país", destacou Dilma, lembrando em seguida que o Brasil, assim como na pecuária, vem se destacando com excelência em outras áreas importantes, como a exploração de petróleo em águas profundas, graças à aplicação de tecnologia. "Em linhas gerais, temos que adentrar na economia do conhecimento", sintetizou a ministra.

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