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25 DE NOVEMBRO DE 2009. POR LARISSA VIEIRA

Ministério do Meio Ambiente propõe parceria com a ABCZ

Produtores rurais e ambientalistas poderão, em breve, desenvolver em conjunto projetos de pecuária sustentável, como, por exemplo, a recuperação de áreas de pastagem degradadas para redução das emissões de carbono. A possibilidade de uma parceria está sendo discutida nesta quarta-feira (25/11) pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O assessor Especial do MMA, Flávio Montiel, está em visita à sede da ABCZ para discutir o assunto e conhecer os projetos da entidade na área ambiental, além do trabalho de melhoramento genético e registro de animais. O ministro Carlos Minc também deve conhecer a ABCZ. A visita deve ocorrer no próximo mês.
A iniciativa de visitar a associação partiu do próprio MMA, que, junto com a ABCZ, participa do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável, composto por entidades de classe e empresas de diferentes segmentos da cadeia produtiva da carne bovina. "Apesar da posição inicial do ministro Carlos Minc em relação ao setor, hoje o Ministério pretende fazer parceria com os produtores rurais para conseguir a redução da emissão de carbono. Estudos comprovam que isso poderá ser feito com a recuperação de áreas degradadas de pastagens. Como a ABCZ é uma entidade de grande representação da classe produtora e tem se preocupado muito com as questões ambientais, estamos aqui para propor parcerias", diz Montiel.
Para o superintendente de Marketing da ABCZ, João Gilberto Bento, a participação do MMA no desenvolvimento de políticas para recuperação de pastagens será fundamental. "Apesar de discordarmos em alguns pontos, existem questões que a ABCZ e o MMA poderão trabalhar em conjunto, dentro de uma agenda positiva, para garantir o desenvolvimento de uma pecuária sustentável em todo o país. E o melhoramento genético do rebanho, que é um dos trabalhos feitos pela ABCZ, será importante para isso. Só com animais de alta qualidade genética é que poderemos produzir mais carne e leite sem precisarmos ocupar novas áreas", destaca Bento.

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