Brasil negocia abertura das exportações de genética bovina para Índia e China
As exportações de material genético bovino e animais vivos para esses dois países são proibidas, pois ainda não foi concluído protocolo sanitário para permitir a comercialização. No caso da Índia, é permitida apenas a importação de embriões por parte do Brasil. Essa comercialização foi aberta no ano passado depois de mais de 40 anos de negociação para reabertura do mercado.
No caso da China, as negociações estão em andamento, mas sem grandes avanços. Várias comitivas chinenas, inclusive de representantes do governo chinês, já estiveram no Brasil nos últimos anos para conhecer o rebanho nacional e os trabalhos desenvolvidos pela ABCZ. "Os chineses estão interessados em importar sêmen e embriões tanto das raças de corte quanto de leite. A pequena produção de leite na China limita o aumento do consumo da bebida no país. O consumo de carne também é pequeno, o que torna a nação um mercado em potencial para a genética zebuína", explica o presidente da ABCZ.
As exportações brasileiras de sêmen este ano já ultrapassaram 50 mil doses somente no primeiro semestre. Os principais compradores foram Senegal, Uruguai, Colômbia, Panamá e Equador.
A reunião no Ministério contará ainda com a presença do presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, José Donato Dias Filho, e do presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), Lino Rodrigues Filho, entre outros representantes do setor pecuário.