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19 DE AGOSTO DE 2009. POR LAURA PIMENTA

PMGZ expõe animais avaliados na pista da ExpoGenética 2009

Os participantes da 2ª ExpoGenética puderam conferir ao vivo na tarde de hoje (19/08) a qualidade de alguns animais avaliados pelo PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), fruto da parceria entre a ABCZ e a Embrapa. O programa foi inicialmente apresentado pelo Superintendente Técnico Adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado, que mostrou ao público animais oriundos do programa, seja através das avaliações genéticas ou frutos de acasalamentos. Durante a apresentação, o superintendente salientou a importância de se utilizar as avaliações no processo seletivo.
Em seguida, o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Luiz Otávio Campos da Silva, falou sobre as inovações do Sumário de Touros 2009. Entre as inovações, destaque para a mudança da acurácia tradicional para a acurácia BIF, mais exigente e por este motivo, geradora de dados mais consistentes. Na acurácia BIF, o número de animais avaliados é maior o que garante um maior número de informações coletadas sobre os indivíduos, gerando DEPs (Diferença Esperada de Progênie) com maior confiabilidade.
Outra mudança do Sumário 2009 foi em relação ao percentil, que deixou de ser estipulado dentro da população como um todo e passou a ser feito por categorias: touros, matrizes e animais jovens. A estipulação da média também mudou para os ativos (touros e matrizes que tiveram filhos nos últimos cinco anos e animais nascidos nos últimos cinco anos). A média, que antes era feita dentro de toda população passou a ser feita apenas entre o grupo de ativos.
A apresentação do PMGZ foi finalizada pelo Superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, que falou sobre Função x Tipo. Josahkian lembrou que no processo seletivo a unidade selecionada é o animal como um todo e não apenas uma ou mais características específicas.  Ele salientou que nenhum programa de melhoramento genético no mundo contempla a avaliação de todas as características que são importantes para a produção econômica, e por este motivo, não há como separar as avaliações genéticas das avaliações fenotípicas. "As duas abordagens são válidas e é bem provável que os dois processos ganhem com esta conciliação", finalizou.

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