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06 DE MAIO DE 2009. POR LARISSA VIEIRA

América do Sul prevê erradicação da aftosa nos próximos anos

O mercado de material genético entre os países da América do Sul foi tema da reunião da Federação Internacional de Criados de Zebu (Ficebu), que aconteceu na manhã de hoje (06/05) na ExpoZebu 2009, em Uberaba (MG). O encontro reuniu presidentes e representantes das associações de criadores de zebu da Bolívia, Paraguai, Venezuela, Brasil e Colômbia. Um dos entraves ao comércio bilateral entre esses países é a febre aftosa. De acordo com gerente de Relações Internacionais da ABCZ, Gerson Simão, os serviços sanitários dos países da América do Sul estão trabalhando para, em no máximo três anos, erradicar a doença da região e receber da Organização Mundial de Epizootias o status de livre de aftosa com vacinação. Isso abrirá importantes mercados para os produtos pecuários.

Os membros da Ficebu ainda discutiram a situação dos protocolos sanitários entre Brasil e os países vizinhos. Em relação à Bolívia, é permitido o comercio bilateral de material genético, porém a taxação imposta pelo governo boliviano inviabiliza o negócio entre os dois países. Já com relação à Colômbia, o problema é o excesso de burocracia para exportar material genético de animais brasileiros.

Durante a solenidade, o presidente da Asocebu (Associação Boliviana de Criadores de Zebu), Marcelo Estenssoro, homenageou a ABCZ pelos 75 anos da entidade e da ExpoZebu. A homenagem foi entregue ao presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes. Participaram também da reunião o presidente da Ficebu, Fábio Jaramillo (Colômbia), Luis Saavedra (Bolívia), Juan Carlos Wasmosy (Paraguai), Pedro Pares (Venezuela), Javier Landivar (Bolívia), Lúcio Gomes (ABCGIL-Brasil), José Amauri Dimárzio (ACBB-Brasil), Luis Antonio Josahkian (superintendente Técnico da ABCZ).

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