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09 DE SETEMBRO DE 2008. POR RENATA THOMAZINI

Universidade Federal de Lavras testa produtividade do tabapuã

Em uma das mais arrojadas ações da nova diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã (ABCT), foi estabelecida, no início deste ano, parceria entre a entidade e a Universidade Federal de Lavras com objetivo de se atestar a eficiência produtiva da raça. Serão três projetos que incluirão avaliações de fêmeas oriundas de diversos criatórios. A intenção é, também, formar um plantel próprio que será a base para as pesquisas realizadas pela UFLA. Também será avaliado o desempenho dos machos que estão confinados para posterior abate técnico. A raça tabapuã poderá comprovar, por meio desse trabalho, a qualidade da carne dos animais, bem como sua precocidade e desenvolvimento.
 
Segundo o presidente da ABCT, Renato Garcia Fernandes, a iniciativa marcará o início de uma nova era para o tabapuã. "Voltamos a divulgar a raça, mostrar que é um bom investimento. Para isso, teremos provas técnicas de que o tabapuã é rentável", explica. Renato Fernandes é empresário e sabe a importância do marketing responsável. Por isso, faz questão de investir em pesquisa para ter em mãos dados comprovados sobre a produtividade dos animais.
 
Gestão eficiente
 
A ABCT emplacou 2008 com novo fôlego. Em apenas três meses de gestão (a posse aconteceu em maio, durante a ExpoZebu), a nova diretoria da entidade conseguiu arrumar a casa. Entre as primeiras providências o presidente Renato Fernandes recuperou informações importantes para incrementar a comunicação da entidade. "Passamos quase 90 dias reformulando dados", revela.
 
Outra ação importante implementada pela nova diretoria foi a participação do tabapuã no Centro de Performance CRV Lagoa, conhecido como "vestibular da pecuária". O resultado dessa avaliação dará maior visibilidade à raça. Para dar maior impulso à raça, a ABCT ainda passou a integrar a Prova de Ganho em Peso à Pasto do Núcleo 3 Fronteiras, iniciada no dia oito de agosto, em Nanuque (MG). "Vamos evidenciar o potencial genético e produtivo do tabapuã", ressalta Renato Fernandes.

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