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14 DE AGOSTO DE 2008. POR LARISSA VIEIRA

Chineses assinam acordo de cooperação com a ABCZ

 


Comitiva de sete cientistas chineses da área de pecuária e tecnologia está no Brasil para avaliar a possibilidade de abertura do comércio de material genético bovino com o Brasil. Eles pertencem ao centro de pesquisa do governo chinês Academe of Grassland and Animal Science, Yahhan, China. O grupo esteve hoje (14/08) na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), entidade que detém o maior banco de dados do mundo de raças zebuínas, para assinar documento ratificando termo de cooperação técnica para transferência de tecnologia existente desde 2005.
O documento foi assinado pelo diretor do centro chinês Huang Bizhi e pelo gerente de Relações Internacionais da ABCZ Gerson Simão. "A genética zebuína é ideal para que possamos melhorar a qualidade do rebanho do sul da China, onde o clima é tropical. Porém, ainda não temos um protocolo sanitário entre os dois países para permitir a importação desse material", diz Bizhi. Segundo ele, a comitiva irá levar informações sobre a pecuária brasileira ao governo chinês com o intuito de acelerar as negociações para abertura de mercado com o governo brasileiro.
Os chineses estão interessados em importar sêmen e embriões tanto das raças de corte quanto de leite. A pequena produção de leite na China limita o aumento do consumo da bebida no país. O consumo de carne também é pequeno, o que torna a nação um mercado em potencial para a genética zebuína.
Além da sede da ABCZ, o grupo visitou em Uberaba fazenda de criação da raça nelore e uma central de inseminação. Hoje eles seguem para o interior de São Paulo para visitar outra central e depois seguem de volta para a China.

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