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01 DE JULHO DE 2008. POR RENATA THOMAZINI

ABS inaugura estande e comemora investimentos de novos criadores

Como forma de garantir maior aproximação com o cliente, a ABS Pec Plan inaugurou ontem (30/6) à noite seu mais novo empreendimento: um estande permanente dentro do Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Palco de grandes feiras, o Parque é o local onde também está localizada a sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Os superintendentes de Melhoramento Genético e de Marketing e Comercial da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado e João Gilberto Bento, respectivamente, representaram a entidade durante a inauguração do novo estande. "Esperamos alicerçar ainda mais as parcerias com empresas que lidam com material genético para que o criador tenha maior facilidade para investir no melhoramento de seu rebanho", afirma Carlos Henrique.

De acordo com o diretor geral da ABS, Márcio Néri, essa será uma extensão da empresa. "Aqui funcionará a área comercial. Estamos apostando na descentralização para facilitar o acesso ao nosso produto", explica. O representante Regional da empresa, Mário F. dos Santos, terá a missão de realizar a ponte entre o cliente e a ABS, por meio do novo espaço. "Estamos ampliando a comodidade proporcionada aos criadores em período de feiras para o resto do ano", conta, lembrando que a ABS possui 57 representações regionais.

Atualmente, a empresa, além de atuar no mercado de sêmen bovino, com ênfase na inseminação artificial, realiza treinamento na área técnica para formação de profissionais habilitados aos procedimentos de inseminação. Também possui parceria com a Goyaike, empresa voltada à sexagem de sêmen.

Comemoração

 

Os números acenam para um ano ainda melhor para a ABS, dirigida por Márcio Néri. Em 2007, a empresa concluiu o ano fiscal com a venda de cerca de 1 milhão e 600 mil doses de sêmen bovino. No Brasil, a inseminação artificial ainda é timidamente utilizada, quando se analisa o número de cabeças de gado existentes no país: são mais de 200 milhões, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mas Márcio garante que houve um crescimento expressivo do número de propriedades que começaram a utilizar a técnica. "Hoje, os custos são menores do que o da monta natural. Isso sem se falar na qualidade genética que o criador obtém com esse procedimento, e, de uma forma mais eficiente", explica. O diretor geral da ABS também fala do que ele considera um "limitador" da expansão da IA em território brasileiro. "A mão-de-obra qualificada para esse tipo de trabalho ainda precisa ser ampliada e estamos trabalhando para isso", revela.

As perspectivas para o ano fiscal 2008 são excelentes para o segmento, de acordo com Márcio Néri. O presidente da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), Lino Rodrigues Filho, apresentou no início deste ano relatório no qual a entidade constatou crescimento na quantidade de doses comercializadas. Foram 11,3%, totalizando 7,5 milhões de doses.

Para Márcio Néri, a valorização da arroba e o aquecimento do mercado de corte impulsionarão ainda mais os investimentos em genética nos próximos anos. "Um termômetro para analisarmos a entrada de novos investidores no mercado da inseminação artificial é a venda de botijões, que aumentou muito segundo a Asbia", afirma. Nesse sentido, a Asbia divulgou que 5 mil novos criadores se interessaram pela tecnologia. Outro dado daquela entidade revela que no gado leiteiro o aumento da atividade de inseminação artificial foi de 27%.

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