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03 DE MAIO DE 2008. POR LAURA PIMENTA

Entidades do setor pecuário firmam pacto para ser entregue ao Ministro da Agricultura

As entidades representativas do setor pecuário reunidas na ABCZ por ocasião da Expozebu 208, após análises e debates com parlamentares ligados à Agricultura e executores da política de sanidade animal redigiram um documento denominado "Pacto de Uberaba", com o objetivo de solicitar ao Governo Federal que se priorize algumas medidas estratégicas e operacionais para o setor agropecuário brasileiro. O documento será entregue hoje (03/05), ao secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Afonso Kroetz, que representa o ministro Reinhold Stephanes, durante a abertura oficial da ExpoZebu 2008.

Confira os itens do pacto na íntegra:

a) Desenvolver um plano estratégico com definição dos parâmetros, exigências e prazos para a retirada da vacinação contra aftosa nas áreas mais estruturadas do país. Tais áreas excluem apenas a calha do Rio Amazonas, o norte amazônico, o nordeste brasileiro e as zonas fronteiriças com Paraguai e Bolívia;
b) Apoiar o programa de erradicação da aftosa na Amazônia e no Nordeste com medidas práticas e adequadas ao fluxo de recursos. A agulha oficial dever ser usada nesta região.
c) Estreitar a cooperação internacional com Paraguai, Bolívia e Venezuela;
d) Incentivar as discussões no âmbito dos circuitos pecuários já bem definidos;
e) Evitar que estados tomem medidas isoladas dentro dos citados circuitos;
f) Solicitar que se amplie a delegação de poderes para auditoria e fiscalização às defesas estaduais;
g) Auditar e fiscalizar com maior intensidade as certificadoras e frigoríficos;
h) Melhorar o fluxo de informações ao setor privado, referentes às auditorias e exigências internacionais;
i) Assegurar o fluxo de recursos adequados e cronologicamente corretos às defesas estaduais;
j) Manter a fiscalização sobre a vacina brasileira com relação à sua potência e no controle de proteínas não estruturais, ora iniciado;
k) Ampliar o rastreamento da vacina contra a aftosa até o nível de criadores;
l) Priorizar e seguir as recomendações para a zona de alta vigilância na fronteira centro oeste;
m) Implantar e aprimorar o sistema de vigilância ativa e passiva que permita a retirada da vacinação e reagir às possíveis emergências;
n) Desenvolver um plano nacional de saúde animal para médio e longo prazos, privilegiando as doenças de importância em saúde publica e as restritivas ao comercio internacional da carne;
o) Propiciar recursos e condições para cadastros e ações de defesa informatizados;
p) Colaborar com as Comissões de Agricultura e Política Rural da Câmara e do Senado para propor medidas de aprimoramento do controle da sanidade e da rastreabilidade com  ampla discussão prévia em fóruns adequados e na Câmara Setorial da Carne Bovina;
q) Incentivar com recursos e facilitar a desoneração tributária para uso de meios eletrônicos na rastreabilidade;
r) Promover o Atendimento das normas atuais de rastreabilidade pactuadas com a União Européia e outros países, assegurando a médio prazo condições para se rediscutir os parâmetros referentes à União Européia;
s) A rastreabilidade dever ser atribuição da entidade máxima responsável pela estrutura sindical patronal do setor e da entidade máxima de registro das raças zebuínas;
t) Agradecer ao MAPA as medidas já implementadas para facilitar o atingimento dos objetivos da pecuária;
u) Por fim parabenizar o Governo e a ABCZ pelo êxito da assinatura do importante acordo sanitário com a Republica do Panamá visando  exportar matéria genético do zebu brasileiro, abrindo assim vias de acessos para nossa melhor inserção no mercado mundial da pecuária de qualidade.

Assinam o documento a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - ABCZ, o Conselho Nacional da Pecuária de Corte - CNPC e a Sociedade Rural Brasileira - SRB

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