31 DE JANEIRO DE 2008. POR LAURA PIMENTA
Zebu será foco de pesquisas em Centro de Tecnologias Aplicadas
A partir do mês de fevereiro, uma série de pesquisas sobre as raças zebuínas começará a ser desenvolvida em Uberaba/MG para o estudo do melhoramento genético, graças a uma nova parceria estabelecida entre a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e Embrapa. O termo de cooperação que prevê a criação do Centro de Validação de Tecnologias Aplicadas ao Melhoramento Genético de Raças Zebuínas foi assinado em Brasília, no dia 27 de dezembro de 2007.
A solenidade de assinatura do termo contou com a presença do diretor-presidente da Embrapa, Sílvio Crestana, e demais diretores da Empresa, do presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes, e dos deputados federais Marcos Montes (DEM-MG), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, e Paulo Piau (PMDB-MG), presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio à Pesquisa Agropecuária, Científica, Tecnológica e Transferência de Tecnologia.
Trata-se de um projeto com atividades previstas para os próximos dez anos. Segundo o Superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, o projeto será importante para a contínua avaliação de tecnologias emergentes que são aplicáveis à seleção de zebu. Na primeira etapa, que será desenvolvida nos próximos meses em área localizada na Univerdecidade, será realizada pesquisa para validar estimativas de valor genético, as DEPs, contrastando dois grupos de animais: um com características para crescimento positivas e outro grupo com características negativas. Todas as raças zebuínas serão avaliadas, mas o início da pesquisa será com animais nelore.
Em uma segunda etapa, será desenvolvida pesquisa para validação de marcadores moleculares e testes diagnósticos aplicados às raças zebuínas. Em ambas as pesquisas serão avaliados inicialmente animais entre nove e doze meses de idade. A FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) também participará do projeto.
O projeto ainda prevê avaliações de pastagens, como o capim brachiaria brizantha cultivar xaraes e a estruturação de um campo agrostológico com unidade de demonstração das principais forrageiras tropicais do Brasil. Os gêneros que serão trabalhados serão brachiaria, panicum, stylozantes, penissetum, andropogun consorciado de stylozantes com andropogum e brachiaria decumbens.
A criação de um banco de germoplasma das raças zebuínas também está incluída nas atividades do centro. "Este centro possibilita a criação de um diálogo maior entre o setor de pesquisa e os criadores, permitindo a discussão e a difusão das boas práticas pecuárias em nosso país. Espero que este projeto seja bastante frutífero também como um campo de demonstração das tecnologias que são produzidas para melhorar a produtividade do país", afirma Kepler Euclides Filho, diretor-executivo da Embrapa.
O projeto de criação do centro é parte integrante do contrato de comodato, em que a Embrapa cede à ABCZ uma área de sua propriedade para a implantação do Parque Tecnológico de Uberaba, do qual a Empresa também é parceira.
A solenidade de assinatura do termo contou com a presença do diretor-presidente da Embrapa, Sílvio Crestana, e demais diretores da Empresa, do presidente da ABCZ, José Olavo Borges Mendes, e dos deputados federais Marcos Montes (DEM-MG), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, e Paulo Piau (PMDB-MG), presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio à Pesquisa Agropecuária, Científica, Tecnológica e Transferência de Tecnologia.
Trata-se de um projeto com atividades previstas para os próximos dez anos. Segundo o Superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, o projeto será importante para a contínua avaliação de tecnologias emergentes que são aplicáveis à seleção de zebu. Na primeira etapa, que será desenvolvida nos próximos meses em área localizada na Univerdecidade, será realizada pesquisa para validar estimativas de valor genético, as DEPs, contrastando dois grupos de animais: um com características para crescimento positivas e outro grupo com características negativas. Todas as raças zebuínas serão avaliadas, mas o início da pesquisa será com animais nelore.
Em uma segunda etapa, será desenvolvida pesquisa para validação de marcadores moleculares e testes diagnósticos aplicados às raças zebuínas. Em ambas as pesquisas serão avaliados inicialmente animais entre nove e doze meses de idade. A FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba) também participará do projeto.
O projeto ainda prevê avaliações de pastagens, como o capim brachiaria brizantha cultivar xaraes e a estruturação de um campo agrostológico com unidade de demonstração das principais forrageiras tropicais do Brasil. Os gêneros que serão trabalhados serão brachiaria, panicum, stylozantes, penissetum, andropogun consorciado de stylozantes com andropogum e brachiaria decumbens.
A criação de um banco de germoplasma das raças zebuínas também está incluída nas atividades do centro. "Este centro possibilita a criação de um diálogo maior entre o setor de pesquisa e os criadores, permitindo a discussão e a difusão das boas práticas pecuárias em nosso país. Espero que este projeto seja bastante frutífero também como um campo de demonstração das tecnologias que são produzidas para melhorar a produtividade do país", afirma Kepler Euclides Filho, diretor-executivo da Embrapa.
O projeto de criação do centro é parte integrante do contrato de comodato, em que a Embrapa cede à ABCZ uma área de sua propriedade para a implantação do Parque Tecnológico de Uberaba, do qual a Empresa também é parceira.
