Desde o início do ano, a indústria veterinária brasileira já comercializou cerca de 69,5 milhões de doses de vacinas contra raiva dos herbívoros, volume que representa 80% da demanda total programada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o ano, que é de 86 milhões de doses. As informações são da Central de Selagem de Vacinas/CSV (Vinhedo, SP), órgão criado em parceria entre o MAPA e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). O estado de Minas Gerais foi quem mais adquiriu doses da vacina este ano, com 17,1 milhões/doses, seguido por Goiás (15 milhões/doses), Mato Grosso do Sul (9,3 milhões/doses), São Paulo (5 milhões/doses), Bahia (4,5 milhões/doses) e Mato Grosso (2,9 milhões/doses). ?A raiva dos herbívoros merece atenção especial de produtores, órgãos governamentais e da iniciativa privada, em virtude dos elevados custos econômicos e sociais provocados por esta doença que é transmissível ao homem. Como se trata de uma enfermidade de difícil controle, que não tem cura, é preciso que haja controle através da prevenção, com a captura do morcego hematófago, principal vetor da doença, e a vacinação dos animais?, informa Emílio Salani, presidente do Sindan. Nesse sentido, a Central de Selagem de Vacinas representa papel relevante para o governo federal no combate à doença por meio do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), uma vez que concentra o cadastramento da distribuição das vacinas por estado e municípios, permitindo amplo acompanhamento do controle das campanhas oficiais coordenadas pelo MAPA. ?Desde o início de 2003, as vacinas anti-rábicas produzidas no Brasil passam pela Central de Selagem. Elas são controladas no Laboratório de Referência Animal (Lanagro - SP), de Campinas (SP), que realiza os testes de eficácia, inocuidade e esterilidade nas amostras coletadas na CSV. Somente após a aprovação do MAPA as vacinas recebem o selo holográfico que garantem sua qualidade?, afirma Salani. Fonte: Texto Assessoria de Comunicações