Em reunião realizada no sábado (6/5), a Federação Internacional de Criadores de Zebu (Ficebu) decidiu levar aos governos dos países associados à entidade sugestões importantes sobre a dinâmica do mercado mundial de material genético de zebuínos. ?Quando vamos negociar protocolos internacionais para liberação do comércio pecuário entre os países o item ?material genético? acaba esbarrando em convenções que dificultam o acordo. O risco de contaminação por aftosa em decorrência da comercialização de embriões e sêmen é menor do que o comércio de animais vivos ou carne?, disse o criador Felipe Vela, da Associação Mexicana de Criadores de Zebu (AMCC). Pensando nisso, a Ficebu irá sugerir que esses protocolos sejam diferentes para cada item a ser negociado no setor pecuário. ?Queremos facilitar o intercâmbio de material genético zebuíno e viabilizar a unificação do padrão racial desses animais?, destacou Carlos Cardenas, presidente da AMCC. O item febre aftosa também esteve na pauta da reunião. O ex-presidente do Paraguai, Juan Carlos Walsmosy, que também é criador e já esteve à frente da Ficebu por dois mandatos, sugeriu a sincronização das datas para o calendário de vacinação de bovinos nas Américas. ?Isso possibilita uma fiscalização mais detalhada. No Paraguai nós ainda desenvolvemos um setor de fiscalização para garantir o cumprimento do calendário nas propriedades rurais?, afirmou. Outra decisão importante, além da adequação de alguns itens do estatuto da entidade, foi a nstalação da sede da Ficebu oficialmente no Brasil, especificamente, na cidade de Uberaba (MG). ?A sede será na própria ABCZ. A viabilidade de realização de reuniões e acesso técnico aqui é melhor e poderá nos dar mais tranqüilidade para desenvolver um trabalho ainda mais eficiente em prol de ações que viabilizem a disseminação da qualidade genética do zebu em todo o mundo?, arrematou Luís Saavedra, da Bolívia, atual presidente da Ficebu.