Cerca de mil pessoas, entre Produtores rurais, profissionais de ciências agrárias e estudantes, participaram esta manhã do IV Encontro Técnico de Manejo de Solos Sob Cerrado. A tecnologia na aplicação de defensivos foi o tema central abordado pelo doutor em Agronomia (Energia na Agricultura) pela UNESP/Botucatu e pós doutor pelo Silsoe Research Institute, SRI, Inglaterra, Ulisses Rocha Antuniassi. Antuniassi afirma que existe tecnologia disponível adequada para o uso racional de defensivos e que a tendência é de melhoria de acesso a ela. Há dez anos, lembra, era muito pequeno o acesso se comparado ao momento atual fruto da restrita tecnologia, pequeno conhecimento e pouco interesse pelo conhecimento. Hoje, compara, mais agricultores se mostram interessados e as técnicas estão mais modernas. A conclusão é de que ?se não estamos na situação ideal, já caminhamos para isto?. Defensivos ? Quanto ao uso correto dos defensivos, conforme Antuniassi, por ora, a maioria, segundo ele, ainda não atingiu o ápice. A orientação é de que é preciso que o produtor esteja consciente. Ainda dentro desta lógica ele avalia ser muito comum a idéia de que a aplicação de defensivos pode causar um grande impacto ambiental, mas garante que isto só será verdade onde não se utilizam técnicas de manejo adequadas. ?Se usados dentro das recomendações do produto e com técnicas adequadas o risco torna-se desprezível?, garante. Ao mesmo tempo Antuniassi alerta que todo descuido na aplicação de defensivos, seja utilizando a dosagem errada (a mais ou a menos) ou não empregando a técnica correta, representa prejuízos econômicos. Para se Ter uma idéia, os gastos com defensivos, de acordo com ele, representam entre 40% e 50% nos custos de produção da soja por exemplo. Sobre eventos como o dia de campo da Fazu ele observa que as técnicas estão evoluindo junto com os eventos. Após a palestra, os participantes visitaram as estações de campo, onde foram proferidas mini-palestras envolvendo aspectos comerciais, mas com destaque para a abordagem técnica do tema. Abertura ? Além do coordenador do evento e diretor da Fundagri, Fábio de Melo Borges, , participaram da abertura a diretora geral da Fazu, Dionir Dias de Oliveira Andrade, o representante da Câmara Municipal, vereador Massuó Machyama, o presidente da Certrim e representante do Sindicato Rural, Luiz Henrique Borges Fernandes com o vice da Certrim Frederico Misson, o superintendente da Copervale, Reinaldo César Pinheiro e o diretor do IMA Rony Hein. A diretora destacou a preocupação com o nível elevado do Dia de Campo liderado por Fábio Melo Borges e equipe de coordenadores dos cursos das ciências agrárias num somatório de esforços com os parceiros e o suporte do secretariado Executivo Bilingüe no cerimonial. Já o presidente da Certrim, Luiz Henrique, preferiu fazer um testemunho sobre a importância da Fazu e do seu Dia de Campo para os avanços no agronegócio regional, formando técnicos que têm se tornado referências e abrindo suas portas para apresentar experiências aos produtores. Produtores também aprovaram o evento. Jonadan Ma, do grupo Ma Sho Tao, chama a atenção para o ambiente com foco voltado aos formadores de opinião do setor (alunos, produtores, profissionais e instituição) e o fato de ser realizado em uma fazenda-escola dentro a cidade e discutindo tema que interessa a toda a sociedade. A Coopontal, com sede em Ituiutaba, pela primeira vez encaminhou representantes ao evento. O diretor Rogério Resende Dutra, justifica a participação à busca de novos conhecimentos. Sua avaliação foi positiva sobretudo na sua área de atuação relacionada ao milho e ao sorgo com foco na pecuária, sobretudo leiteira. Crescimento- A cada ano o Dia de Campo da Fazu se torna maior em todos os sentidos. O número de parceiros cresceu este ano com a introdução da Biomatrix, empresa do grupo Agroceres no mercado nacional há três anos, com sede em Patos de Minas, na produção de sementes de milho e sorgo. O engenheiro agrônomo, consultor de desenvolvimento de Mercado, José Benevides Romano, justifica a adesão considerando o Dia de Campo da Fazu uma vitrine importante para marcas e produtos por ser uma instituição de referência não só para Uberaba, mas para toda a região. A Biomatrix produz híbridos adaptados para as condições tropicais do Triângulo Mineiro, através de genética própria e parceria com a Embrapa. Fonte: Assessoria de Imprensa da Fazu