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09 DE FEVEREIRO DE 2006. POR ASSESSORIA DE IMPRENSA ABCZ

Brasil reforça fiscalização na fronteira com a Argentina

A fronteira do Brasil com a Argentina será monitorada por satélite, o que permitirá um maior controle do trânsito de animais e seus produtos na região. ?Com o surgimento do foco de febre aftosa na província argentina de Corrientes, vamos dar prioridade à instalação de um sistema para monitorar a área fronteiriça Brasil-Argentina, que vai do Rio Grande do Sul ao Paraná, passando por Santa Catarina?, disse hoje (09.02) o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gabriel Maciel. Ele reiterou ainda que o Mapa pediu às Superintendências Federais de Agricultura do RS, SC e PR e aos governos dos três estados que reforcem a fiscalização nas barreiras localizadas nos municípios da fronteira do Brasil com a Argentina. Segundo Maciel, o deslocamento de pessoal e de equipamentos para intensificar o controle do trânsito de animais e seus produtos ficará a cargo dos superintendentes federais de Agricultura e das autoridades estaduais responsáveis pelos serviços da sanidade animal. O secretário afirmou que já pediu à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e à empresa Autotrac para desenvolverem um sistema de monitoramento por satélite, com georreferenciamento, da fronteira brasileira com a Argentina e com o Paraguai, no trecho situado no Paraná. De acordo com ele, isso permitirá controlar o trânsito de animais num raio de 25 Km do lado do Brasil e de 25 Km desses dois países. Esse mecanismo deverá entrar em funcionamento num prazo de três meses. ?Em março, começará a funcionar o monitoramento por satélite da região fronteiriça do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e Rondônia com o Paraguai e a Bolívia?, informou Maciel. Essas áreas também são consideradas prioritárias pelo Mapa para desenvolver ações conjuntas de erradicação da aftosa. ?Temos que tratar esse tema como de segurança nacional?, enfatizou o secretário, ao defender a necessidade de o Brasil trabalhar em parceria com os países vizinhos para combater a doença. Neste ano, revelou Maciel, a defesa sanitária contará com US$ 130 milhões do orçamento do Mapa, além dos recursos destinados nas emendas parlamentares para as ações de sanidade. No ano passado, o governo liberou R$ 202 milhões para custear a área de defesa animal e vegetal do Ministério da Agricultura. Fonte: Mapa

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