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09 DE FEVEREIRO DE 2006. POR ASSESSORIA DE IMPRENSA ABCZ

MAPA suspende temporariamente importações de carne da Argentina

O Brasil suspendeu temporariamente o ingresso de animais vivos e seus produtos e subprodutos, suscetíveis à febre aftosa (bovinos, suínos, caprinos, ovinos e bubalinos), originários ou procedentes da Província de Corrientes, na Argentina, a 280 quilômetros do Rio Grande do Sul. A medida foi tomada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em razão da descoberta de um foco da doença em uma propriedade rural do Departamento de San Luiz del Palmar. Em comunicado enviado hoje (09.02) ao Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Sena), o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Jorge Caetano Júnior, informa outras medidas. Também estão suspensas temporariamente as importações de toda a Argentina de animais vivos - susceptíveis à febre aftosa -, sêmen, carne com osso, carne não submetida a processo de maturação e outros produtos e subprodutos não submetidos a processo que permitam a inativação dos vírus da doença. De acordo com o Departamento de Saúde Animal, o Brasil só pode importar da Argentina carne industrializada e carne sem osso. O Mapa adotou as medidas com base no Código Sanitários para Animais Terrestres (CZI) da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). As determinações foram transmitidas ontem (08.02), quando a Argentina comunicou o foco ao Brasil, para todas as Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Na balança comercial bilateral do complexo carnes, o Brasil tem superávit de US$ 5,639 milhões. O mercado brasileiro exporta US$ 41,379 milhões para a Argentina, e importa US$ 35,740 milhões. No setor de lácteos, o saldo é US$ de 59,917 milhões para a Argentina, resultado das vendas externas de US$ 65,745 milhões contra importações de US$ 5,828 milhões.

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