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06 DE FEVEREIRO DE 2006. POR LARISSA VIEIRA

ABCZ inaugura nova formatação do Sistema Único de Identificação

O novo formato do Sistema Único de Identificação (SUI), aprovado recentemente pelo Conselho Deliberativo Técnico da ABCZ, já pode ser utilizado pelos criadores. O primeiro zebuíno a receber a atual sistemática de marcação foi uma bezerra nelore de sete meses pertencente ao plantel do pecuarista e diretor da entidade, Aprígio Lopes Xavier. A nova formatação permite que o produtor inicie sua série numérica de RGN no número 1 e siga até 99.999. Antes, essa série era limitada a 9.999. A partir desse número, voltava-se obrigatoriamente ao número 1 acrescido da letra A, e assim sucessivamente até ZZ 9999. Com a nova sistemática o criador pode optar, quando chegar ao número 9.999, em utilizar qualquer uma das duas sistemáticas. O Sistema Único de Identificação foi criado em 1997. A concepção original permitia aliar uma série alfabética, de uso exclusivo do criador, ao número de RGN do bovino. A mudança possibilitou a unificação do processo e modificou toda a estrutura de tratamento de informações tanto no campo quanto no escritório e no sistema de informática. A implantação do SUI reduziu em 50% o número de certificados de um mesmo animal que a ABCZ manuseia diariamente. ?Desde a introdução do SUI, quando o bovino passou a ser identificado com um único código, esta é a inovação mais radical na regulamentação da forma de identificação?, declara o superintendente técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian. Segundo ele, o SUI trouxe as vantagens de eliminar a dupla identificação (RGN, que era o número seqüencial de nascimento dentro da fazenda e o RGD, que era um número controlado pela ABCZ). Como o formato acaba de ser implantado, é possível que o criador tenha dúvida quanto a viabilidade de espaço físico na perna do animal para o novo tipo de marcação. O Departamento Técnico da entidade alerta, porém, que no formato antigo seria preciso acrescer mais uma letra (A 1), o que consumiria mais uma linha de identificação na perna do animal. ?O número da bezerra marcada é composto com três zeros. O zero é o mais largo dos algarismos, o que poderia dificultar a marcação. Mas, neste caso, é uma questão de apenas subir um pouco mais a marcação?, explica Aprígio.

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