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18 DE OUTUBRO DE 2005. POR LAURA PIMENTA

Arborização de pastagens será um dos temas do 6º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas

Os benefícios que a arborização das pastagens pode gerar tanto para o bem estar animal dos bovinos quanto para a preservação e recuperação do meio ambiente das propriedades será o foco da palestra "Arborização de pastagens como prática de manejo ambiental e estratégia para o desenvolvimento sustentável do Brasil pecuário", ministrada pelo pesquisador da Embrapa Florestas, Vanderley Porfírio da Silva A palestra que está prevista para acontecer no dia 08 de novembro, durante o Painel Ambiência do 6º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, promovido pela ABCZ, será uma grande oportunidade para que criadores, estudantes e profissionais das Ciências Agrárias se informem sobre assuntos relevantes da pecuária. De acordo com o pesquisador da Embrapa, a sombra é um importante recurso para que não ocorra disfunções homeotérmicas que podem acarretar alterações na eficiência dos animais. "Além de manter um ambiente confortável para os animais, a presença de árvores dispostas de modo adequado nas pastagens é capaz de conservar e melhorar a qualidade do solo por favorecer o controle da erosão, a ciclagem de nutrientes e a adição de matéria orgânica, o que afeta positivamente a conservação da água e a captura e fixação de carbono atmosférico", explica Porfírio. Ele lembra que a arborização de pastagem também pode servir de trampolim para espécies da fauna entre um remanescente de floresta natural e outro, auxiliando assim o estabelecimento de corredores biológicos, configurando-se numa ferramenta para o manejo da paisagem. Além disso, a arborização confere um aspecto cênico mais atraente às pastagens, afetando a percepção das pessoas à respeito do ambiente, posto que será mais atraente passear pelos campos arborizados, sendo mais convidativo o turismo rural. O pesquisador Vanderley Porfírio da Silva têm mestrado em Agroecossistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Desenvolve trabalhos e pesquisa em sistemas silvipastoris desde 1993. Atuou como extensionista rural na Emater/Paraná por 11 anos. Desde 2003 é pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Florestas. Atua com ênfase em Sistema Silvipastoril e Agrossilvipastoril, voltado para ambiência animal e estratégias para a conversão de pastagens convencionais em pastagens arborizadas. Em suas atividades profissionais interage com colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos, cooperativas e técnicos da extensão rural para assessoria técnica aos produtores rurais.

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