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16 DE SETEMBRO DE 2005. POR RENATA THOMAZINI

Secretário de Agricultura Divulga Campanha contra Aftosa no Oeste da Bahia

Com um rebanho de 1,7 milhão de cabeças, a região Oeste da Bahia é uma das promessas da pecuária baiana. Na próxima terça-feira (20/09), dois municípios da região, Barreiras e Santa Maria da Vitória, receberão a visita do secretário da Agricultura do Estado, Pedro Barbosa, que divulgará a segunda etapa de vacinação contra a Febre Aftosa 2005. A campanha integra o Programa Nacional de Erradicação da Febre, desenvolvido em todo o País pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em Barreiras, o encontro com produtores, técnicos e estudantes acontecerá na Fazenda Santa Bárbara, às 10h. Já em Santa Maria da Vitória, a divulgação será no Centro de Referência da Pecuária de Corte da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), às 14h. A segunda etapa da campanha começou no último dia 1º e segue até o dia 31 de março. Barreiras e Santa Maria da Vitória têm, respectivamente, 60 mil e 53 mil cabeças de gado e alcançaram 95,5% e 93,4% de índice de cobertura vacinal. O estado, no geral, obteve 94,2%, percentual bem acima do recomendado pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), que é de 85%. Desde 2001, a Bahia conquistou o status de Zona Livre de Aftosa com vacinação, o que garantiu a entrada da carne brasileira no mercado internacional. Para manter o status, a o Governo do Estado vem empreendendo ações que buscam atender padrões de exigência internacional e assim colocar a pecuária baiana em condições de competitividade na comercialização de produtos agropecuários nos mercados interno e externo. A pecuária da região Oeste tem como principal característica a modernidade dos processos e o semi-confinamento. Isso só é possível, de acordo com o diretor de Pecuária da Secretaria da Agricultura da Bahia, Plinio Moura, graças à grande oferta de grãos da região, produtora de soja e algodão, entre outras culturas. ?Trata-se de uma perfeita simbiose entre a agricultura e a pecuária. No Oeste o uso do cocho na terminação do animal favorece o desenvolvimento do chamado super precoce, que é o bezerro pronto para o abate entre 14 e 16 meses?, afirma Moura. A fartura de resíduos industriais, como a casca de soja peletizada a baixo custo de frete atrai hoje grandes grupos de outros estados para a região.

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