A evidência dos animais zebuínos voltados à aptidão leiteira tem estimulado vários países a investir na importação de material genético ou mesmo estudar a possibilidade de adquirir animais vivos. Tudo por causa da rusticidade e da produção desses animais, capazes de se adaptar com extrema facilidade ao clima tropical. Uma missão da República Dominicana está no Brasil para falar com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre acordo sanitário para fomentar o comércio de material genético entre os dois países. A reunião deverá acontecer hoje (12/8), em Brasília (DF). Ontem, o assessor do Conselho Nacional para Regulamentação e Fomento da Indústria Leiteira, Otto González, e o sub-diretor geral da Secretaria de Estado de Agricultura da República Dominicana, Octávio De La Maxa Rua, visitaram a sede da ABCZ, em Uberaba (MG), para conhecer mais sobre a raça zebuína gir. Oto González disse que existe grande interesse dos pecuaristas de seu país em aumentar a lucratividade do rebanho. ?Utilizamos animais europeus para a produção do leite e isso nos custa caro. O clima de nosso país é muito parecido com o do Brasil, por isso queremos animais que se adaptem para gerar menos custo?, afirmou. Octavio Rua ainda lembrou que é preciso atender a demanda interna com maior eficiência. ?Ainda importamos leite. Queremos estabelecer um intercâmbio com os técnicos brasileiros porque aqui o conhecimento sobre o zebu é referência internacional?, disse.