Português
21 DE JUNHO DE 2005. POR RENATA THOMAZINI

Plano agrícola e pecuário deve ser aprovado nesta quinta, diz Wedekin

O Plano Agrícola e Pecuário 2005/06 deve ser aprovado na próxima quinta-feira (23/06) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A expectativa é do secretário de Política Agrícola, Ivan Wedekin, que hoje (20/06) coordenou a reunião das câmaras Setorial de Insumos Agrícolas e Temática de Financiamento e Seguro, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No encontro, representantes do governo e do setor privado discutiram as dívidas dos produtores e os custos da produção. Além da programação de recursos e a taxa de juros do financiamento agrícola para 2005/06, o plano deverá destinar R$ 10 milhões para subvenção do seguro agrícola, informou Wedekin. O montante de dinheiro com juros controlados (8,75%) também deve aumentar na próxima safra. ?Há um aumento nos depósitos à vista, o que possibilitará maior alocação de recursos para o setor agrícola?, destacou o secretário, sem citar valores. FAT Na reunião das câmaras, os produtores pediram R$ 5 bilhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), já incluindo o montante de R$ 1 bilhão autorizado pelo governo federal, para refinanciar as dívidas com os fornecedores. Os representantes do setor agrícola também defenderam que os recursos do FAT sejam liberados para todas as regiões, e não apenas para aquelas castigadas por problemas climáticos, como o Sul do país. ?O governo está trabalhando para favorecer o refinanciamento da dívida dos produtores com os fornecedores?, disse o secretário de Política Agrícola do Mapa, Ivan Wedekin. Durante a reunião, os representantes do setor privado propuseram ainda que os bancos privados, além do Banco do Brasil, possam contar com os recursos do FAT para operar o crédito agrícola. Insumos Os integrantes das duas câmaras debateram ainda a redução da carga tributária que incide sobre os insumos agrícolas. Além disso, voltaram a pedir a adoção de medidas para liberar a importação de defensivos e fertilizantes, como já ocorre em outros países do Mercosul. ?A redução dos custos de produção é fundamental para que o agronegócio brasileiro possa manter a competitividade no mercado internacional?, destacou Wedekin. Hoje, a carga tributária representa entre 30% e 40% do preço dos insumos, conforme cálculos do setor privado. Fonte: Mapa

A ABCZ utiliza somente os cookies necessários para garantir o funcionamento do nosso site e otimizar a sua experiência durante a navegação.

Para mais informações, acesse a nossa Politica de Cookies

Aceitar