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20 DE MAIO DE 2005. POR LARISSA VIEIRA

Acre deve ganhar status de zona livre de aftosa com vacinação

A Assembléia Geral da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) deve aprovar, na próxima semana, o pedido de reconhecimento do estado do Acre como zona livre de febre aftosa, com vacinação. O pleito - encaminhado pelo ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - segundo Jamil Souza, do Departamento de Saúde Animal, foi aceito em janeiro último na Comissão Científica do órgão, faltando apenas o aval da assembléia, que vai reunir, em Paris, representantes de mais de 160 países. Se concedida, a certificação permitirá que o estado comercialize, no mercado nacional, qualquer tipo de carne, ou animais em pé. O passo seguinte será a abertura de mercados externos para a exportação de carne bovina. Atualmente o Acre só pode vender carne desossada. Com a expectativa de mudança no status sanitário, as autoridades estaduais estão de olho nos mercados andino e asiático, cujo acesso será agora facilitado pela Rodovia do Pacífico, que já se aproxima da fronteira do Acre com o Peru. Com um rebanho bovino de 2 milhões de cabeças e um abate 400 mil por ano, o estado fatura cerca de R$ 300 milhões com a venda de animais vivos para os frigoríficos. Hoje a maioria da carne produzida no Acre é exportada para Manaus e São Paulo. Se considerarmos subprodutos como o couro, que movimenta cerca de R$ 60 milhões por ano, a cadeia produtiva da pecuária ultrapassa os R$ 300 milhões/ano. O Acre será o segundo estado da Região Norte a obter o reconhecimento de zona livre, com vacinação. O Primeiro foi Rondônia, em 2003. Fonte: Mapa

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