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09 DE MAIO DE 2005. POR RENATA THOMAZINI

Mérito ABCZ acontece amanhã *

Será amanhã (10/5), às 20 horas, no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, a cerimônia de entrega do Mérito ABCZ. Criado em 31 de julho de 1977, com o nome de Mérito Agropecuário, o Mérito ABCZ é uma homenagem que destaca pessoas que trabalham para o engrandecimento da zebuinocultura e do agronegócio brasileiro em níveis nacional e internacional. Este ano, a comenda terá uma homenagem especial. Trata-se do ex-funcionário da ABCZ Vinícius Modesto dos Santos, que trabalhou por muitos anos no setor de Registro Genealógico da entidade. O Mérito Funcionário deste ano será entregue a Moacir Duarte Gomes e o Internacional ao pecuarista mexicano Javier Jesus Revelo. Os demais agraciados são Adir do Carmo Leonel, Adherbal Castilho Coelho, Carlos Fernando Falcão Pontual, Francisco José Carvalho Neto, Honorico Boaventura e João Antônio Gabriel. *Confira um pouco sobre os homenageados desta edição:* Adir do Carmo Leonel Sua vida de pecuarista teve início no final da década de 1950. Teve grande apoio, no início de sua criação, de seu amigo Luiz Vicente Lunardi. Nessa época, criava gir. Poucos anos depois, começava sua primeira criação de nelore. Para Adir, um dos grandes incentivadores da formação de seu plantel foi Francisco Lourenço Cintra. Em 1964, o pecuarista adquiriu alguns animais nelore do rebanho de dona Olinda, mãe de Torres Homem Rodrigues da Cunha, ?um baluarte da zebuinocultura brasileira?, segundo suas palavras. Outros nomes, igualmente importantes para o desenvolvimento da pecuária brasileira, estiveram presentes na vida de Adir. Rubico Carvalho, Nenê Costa e Celso Garcia Cid ajudaram-no a se identificar e a se apaixonar pelo zebu. A paixão pelo zebu não ficou só do lado de dentro da porteira. Adir formou-se jurado da ABCZ em 1967 e atuou até 1988, sua última participação como jurado foi na feira de Recife (PE). Mas a lida diária em suas propriedades não foi perdida com essa sua dedicação às pistas. Na década de 1970, deu início a uma parceria com o pecuarista Aquiles Siviani, que se mantém até os dias de hoje. Tanto Lunardi, quanto Siviani fortaleceram ainda mais os laços de amizade com o pecuarista. E, com a filosofia de ampliar horizontes, Adir investiu na composição com Sílvio Propheta, que durou três anos. Não concorreu nas pistas brasileiras como criador devido a sua condição de jurado, mas conquistou um prêmio que, para ele, tem grande valor sentimental: seus animais foram tricampeões da prova de ganho em peso do Instituto de Zootecnia de Sertãozinho (SP). É casado com Carmem e tem três filhos: Paulo, Vera e Silvia, e três netas. Como lembrança de sua vida, guarda com carinho o fato de ter atuado tendo com jurados auxiliares Rômulo Kardec de Camargos e Arnaldo Manoel de Souza Machado Borges, entre outros companheiros que fazem da zebuinocultura uma opção de vida. Seu professor, na época em que iniciava como jurado, foi Fausto Pereira Lima ? a quem ele cita como um grande incentivador de sua carreira nas pistas. Adherbal Castilho Coelho Atuante politicamente, Adherbal Castilho Coelho já foi presidente da ABCZ, em substiuição a Hildo Toti, em 1972. No período em que foi presidente, hospedou em sua residência o então ministro da Agricultura, Cirne Lima, e o governador de Minas Gerais à época, Israel Pinheiro. A proximidade com esses políticos favoreceu a idéia de doação do Parque Fernando Costa à ABCZ. Foi o grande incentivador para que o prefeito de Uberaba na ocasião, Arnaldo Rosa Prata, formulasse a doação de uma área para a construção de uma faculdade de Zootecnia no município, luta que seu sucessor na ABCZ, João Gilberto, iria continuar e concluir. Sua atuação marcante rendeu vários frutos, bem como em sua vida pessoal. Casou-se com Léia Cipriani Coelho e teve quatro filhos. Com Leia viveu até sua morte, em 1999. Atualmente, é casado com Liléia. Completa, neste ano, 86 anos de idade e costuma dizer que ?estará à disposição da pecuária até quando Deus lhe der forças?. No cenário do agronegócio, produziu arroz, soja, milho, algodão e deu início a uma criação de nelore de elite. Comprou sua primeira fazenda em 1959. Engenheiro de Minas e Civil foi responsável por obras marcantes na cidade de Uberaba, como a edificação do bairro denominado Olinda, erguido após a aquisição de área pertencente a Torres Homem Rodrigues da Cunha. Sua larga experiência como engenheiro foi obtida por meio de sua atuação no Departamento Nacional de Produção Mineral, onde trabalhou no estudo de jazidas minerais. Participou da construção de várias barragens pelo País. Carlos Fernando Falcão Pontual Nascido em Recife, em 1944, Carlos Pontual é casado com Maria Regina e pai de três filhos, Frederico, Luciana e Sérgio. Tem quatro netos. Formado em Arquitetura e Urbanismo, é sócio titular do escritório de Arquitetura e Planejamento Urbano, Pontual Arquitetos Ltda., com projetos em vários Estados brasileiros. No setor, conquistou vários prêmios em Bienais Internacionais. É integrante do Conselho de Jurados do Instituto de Arquitetos do Brasil e ex-professor de Planejamento Arquitetônico. Sua família é tradicionalmente ruralista. Passou sua infância no Engenho Preferência, onde foi despertado o seu amor pela raça guzerá, herdando do pai, com o estímulo dos irmãos José Augusto e Fausto. Ex-presidente da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil membro do Conselho Cunsultivo da ABCZ, conselheiro da Sociedade Nordestina dos Criadores. Conquistou a Medalha de Mérito Pecuário da Sociedade Nordestina dos Criadores e do Governo do Estado do Maranhão. O rebanho guzerá teve início em 1968, por meio de seu pai Fausto Pontual, passando depois para a Fazenda Rosilha. Em 1976, o grande momento da criação F.P. foi a aquisição da cabeceira do rebanho POI de Leôncio de Andrade, que estava em poder da Companhia Agrícola Santa Luíza. Nas décadas 1980 e 1990, várias conquistas de grandes campeonatos nacionais e nordestinos vieram. E logo teve início a criação de nelore mocho, paralela à do guzerá. Também aconteceram várias conquistas de campeonatos e da medalha de bronze da Associação dos Criadores de Nelore para a região Nordeste. Hoje, em parceria com a Fazenda Pitu, incorporou também o nelore padrão e mantém uma chácara em Uberaba, onde s encontram as doadoras de embriões, sob o comando do fiel companheiro Silva. Francisco José de Carvalho Neto Mais conhecido como ?Chico Ventania?, Francisco José de Carvalho Neto tem muita história para contar sobre sua trajetória dentro da zebuinocultura. Como ele mesmo costuma dizer, sua vida ?sempre foi baseada no zebu?. Os amigos e a família estão ligados por meio desse elo duradouro. Viajou para a Índia a convite do tio, Nenê, onde participou da importação de gado realizada por alguns pecuaristas em 1962, entre eles, Dico, que trabalhava com Torres Homem Rodrigues da Cunha. A primeira intenção era trazer gado gir, o mais popular na época. Mas trouxeram também animais nelore. Segundo Chico Ventania, aquela importação promoveu uma mudança significativa dentro da pecuária brasileira. Chico Ventania deu início a sua criação de nelore em 1972, ao comprar a fazenda em Porto Murtinho. Adquiriu 33 fêmeas de propriedade de Tetente (VR) e mais 13 de seu tio, João Humberto de Carvalho. Apesar de sua atividade intensa como criador, Chico diz que é mais conhecido como o filho do Rubico Carvalho, devido à tradição da família e da marca Brumado. O pecuarista já participou do circuito de exposições, mas acabou se distanciando das pistas devido ao seu empenho em conduzir outros negócios. Apreciador da caracterização racial, Chico é enfático ao mencionar que principalmente as fêmeas precisam ser mais bem selecionadas, preservando suas características femininas. É, também, um incentivador de novas importações. Para Chico Ventania, o rebanho brasileiro ganharia muito com a vinda de reprodutores bem escolhidos. Honorico Boaventura de Rezende Mascate, com orgulho, Honorico Rezende recorda sua trajetória com emoção. Passou por vários Estados brasileiros para disseminar a genética zebuína entre as propriedades. No mapa de sua experiência estão cidades de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará, Maranhão, Bahia e tantos outros. Apesar de não ter a oportunidade de cursar uma faculdade, Honorico obteve por parte do avô paterno, Cassiano, o aprendizado necessário para enfrentar a vida e lidar com novas experiências. Auxiliou o pai desde bem pequeno, juntamente com seus irmãos. Lidavam com plantações de café, cana e um misto de atividades no município de Perdizes, antes denominado Conceição de Araxá. Depois que a família resolveu mudar-se para Uberaba, Honorico se associou à ABCZ. Fez sociedade com José Zucareli, que considerava ser um grande amigo. Juntos, viajaram por várias exposições para comprar e vender gado. Compraram certa vez um caminhão Ford 58 amarelo, e escreveram no pára-choque: ?zebu não custa, vale?, tamanha a dedicação pelas raças zebuínas. Em sua jornada para negociar o zebu abrangeu 16 Estados. O risco de vida, por falta de comunicação era constante. Honorico destaca o trabalho importante dos peões que o auxiliavam em suas viagens. Segundo ele, sem a presteza e o compromisso desses homens, nada seria possível. Entre eles, Honorico destaca José Ferreira Sobrinho, o Zuza. Honorico conquistou ao longo de sua vida vários troféus. Entre eles estão prêmios na 1ª Exposição Agropecuária de São Luiz de Montes Belos, 5ª Exposição Agropecuária de Jataí (GO), 4ª Exposição Agropecuária de Pedro Afonso (TO), 2ª Exposição Agropecuária de Catalão (GO), 1ª Exposição de Morrinhos (GO), 5ª Exposição Agropecuária de Porto Nacional (TO) e 1ª Exposição Agropecuária de Miracema do Norte (TO). João Antônio Gabriel A cidade de Avaré viu nascer João Gabriel, o caçula de uma família de cinco irmãos. Iniciou cedo suas lidas campeiras, sempre orientado pelo pai e pelo tio. Ia cedo para a fazenda ajudar na lida da fazenda. Mesmo se dedicando aos estudos, jamais deixou de lado sua origem e a paixão pela vida no campo. Trabalhou em setores como farmácia e banco, mas continuava utilizando suas folgas para montar a cavalo e trabalhar na fazenda. Aprendeu a usar o microfone em serviço de alto falantes (propaganda volante de rua). Foi convidado pelo seu saudoso Tio Pedro, então presidente do Jockey Clube de Taquarituba, para fazer os arremates das corridas de cavalos. Um dia, em plena função de ?leiloeiro de poules?, foi convidado por um senhor, chamado Sérgio Piza, para fazer parte da então recém criada Programa Leilões. Na época, João Gabriel cursava a faculdade de Direito, em Bauru, e, simultaneamente, trabalhava em um banco. Mesmo contrariando sua mãe, lá foi ele fazer o que mais gostava: trabalhar com animais. Casou-se pouco depois com Vera Lúcia e teve dois filhos: Trajano e Tássio. Trabalhou também com a Remate, comandada pelo José Eduardo Prata Carvalho, amigo a quem João Gabriel diz que deve muito, pois foi ele, juntamente com Chico Carvalho, que o ensinou a conhecer bem a raça nelore. Outra figura marcante na vida de João Gabriel foi Dico, velho mestre, que com seu cuidado e experiência lapidou os conhecimentos do leiloeiro. De lá para cá, são mais de 30 anos envolvido no mundo dos leiloes. Neste período, o leiloeiro vendeu recordistas em todas as raças de bovinos e eqüinos, culminando em ser o único do mundo a vender quatro animais acima de U$ 1 milhão. Mesmo viajando muito, nunca deixou de ser pecuarista e conserva a tradição do seu haras e dos animais POI com a marca T.G., que foi de seu pai, e que soma mais de 90 anos de tradição. João Gabriel sempre criou animais para cria, recria e engorda, jumento pêga, mulas de sela e cavalos quarto-de-milha (há mais de 20 anos) e paint horse. O nelore do ?Gabi? é hoje uma realidade, com mais de três anos de seleção. O plantel conta com mais de 150 fêmeas entre mamando e caducando, sendo mais de 70 receptoras, um touro de central e dezenas de doadoras de embrião. Vinícius Modesto dos Santos Modesto no nome e na personalidade, Vinícius já andou muito chão Brasil afora como administrador de fazendas. Nascido em 1927, tem muita história para contar e detém pelos largos anos de experiência negociando gado, o respeito daqueles que o conhecem. Casado há 50 anos com Maria de Lourdes, Vinícius Modesto é contador, formado pela Escola José Bonifácio, de Uberaba (MG). Trabalhou por vários anos administrando fazendas em Mato Grosso, lidando com mais quatro mil cabeças de gado nelore padrão, um dos maiores rebanhos registrados do Brasil na época. Foi funcionário da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, fazendo parte do seus quadros de registro genealógico como secretário por muitos anos, e trabalhou na central Pecplan/Bradesco, hoje denominada ABS Pecplan. Convidado pelo atual presidente da ABCZ, Orestes Prata Tibery Júnior, para compor o Conselho Fiscal da entidade, Vinícius ficou emocionado. Aceitou o convite ressaltando que se sentia honrado pelo que a ABCZ representa para a pecuária brasileira e pelo carinho que ele próprio tem para com a história da entidade da qual já fez parte como colaborador. Ao ser indicado para receber o Mérito ABCZ, mais uma vez se emocionou muito porque, segundo ele, é um reconhecimento gratificante e difícil de ser explicado por quem o recebe. Trabalhou na fazenda Bodoquena, Guaicurus, como administrador, com mais de 100 mil cabeças de bovinos de corte. Foi diretor do serviço de águas da cidade de Uberaba (MG). Mérito ABCZ Internacional Javier de Jesus Rovelo Celorio Casado e pai de sete filhos, Javier Rovelo é pecuarista há 35 anos. Mexicano, nasceu cidade de Tuxtla Gutierrez, Estado de Chiapas. Trabalhou como piloto na Empresa Comercial Aéreo Chiapas por três anos. Em 1970, iniciou sua seleção na fazenda San Lorenzo, criando gado comercial no município de Ocosingo, Chiapas. No mesmo ano, constituiu a Empresa de Táxis Aéreos de Chiapas. Como pecuarista, adquiriu animais indubrasil do plantel de Reyes Garcia. Pouco tempo depois, iniciou o programa de inseminação artificial e se filiou à Asociación Mexicana de Criadores de Cebú (AMCC). Esteve pela primeira vez em uma ExpoZebu em maio de 1975. Estreou como concorrente em julgamentos com animais na pista na Exposición Nacional de Cebú, em Mérida, Yucatán, e conquistou em 1978 seus três primeiros campeonatos nacionais. Com Rômulo Kardec de Camargos teve aulas de aperfeiçoamento em 1987. De 1988 a 1993 foi presidente da Asociación Ganadera de Ocosingo, Chiapas, e construiu o ?Parque de Exposicion y Oficinas. Em 1991, a ABCZ confere ao pecuarista um reconhecimento pelo campeonato da raça indubrasil na primeira Feria Internacional, em Acapulco. Pouco depois, adquiriu uma propriedade no Estado de Tabaco. Em 1997, os criadores de raças puras do Estado de Chiapas conferem uma homenagem a Javier por sua trajetória como criador de gado zebu. Em seguida, a AMCC o homenageia pelo registro de mil exemplares e, também, por registrar ininterrumpitamente durante 25 anos recebe da entidade a medalha medalha ?Giba de Plata?. No início dos anos 2000, a AMCC o homenageia com a medalha de ?Honra ao Mérito Zebuísta?. Seu destaque como zebuinocultor no México é marcante. No ano passado, durante a 51ª Exposição Nacional de Zebu, obteve a maior pontuação da raça nelore mocha e de todas as raças zebuínas, fato que se repetiu mês de novembro de 2004 durante a Feira Internacional de Gado Tropical. São mais de 90 campeonatos nacionais durante esses 27 anos de dedicação à pecuária seletiva. Durante essas quase três décadas, Javier tem visitado diferentes regiões do Brasil para conhecer o melhoramento genético praticado pelos brasileiros nas diversas raças zebuínas, e selecionar melhor seu rebanho. Mérito ABCZ Funcionário Moacir Duarte Gomes Engenheiro Agrônomo, Moacir Duarte Gomes atualmente é superintendente Técnico Adjunto do Departamento de Julgamento das Raças Zebuínas e superintendente Geral da ABCZ Certificadora. Sua trajetória abrange experiência e dedicação ao setor pecuário, voltado à zebuinocultura. Trabalhou em vários setores da entidade ao longo de sua carreira, tendo começado no Setor de Genealogia em 1970. Trabalhou com pesquisa e na obtenção de dados para médias dos pesos ajustados às idades ?PADRÃO? no ano de 1971 e em estudos sobre a influência dos nascimentos nos períodos das águas e da seca e do desenvolvimento dos animais no Controle Ponderal. Organizou provas de ganho em peso em machos controlados das raças zebuínas e fez inúmeras palestras sobre essas provas e Teste de Progênie, no Seminário promovido pela Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, em Londrina (PR), no ciclo de conferências sobre ?Aumento de Productividad en Ganadería de Carne?, promovido pela Asociación de Ganaderos del Estado Carabobo ­ Venezuela, palestra no Curso Intensivo de Julgamento de Zebuínos sobre Estrutura do Colégio de Árbitros das Raças Zebuínas, entre outras. Moacir é casado e tem três filhos. Sua carreira sempre esteve ligada ao zebu, mas, mesmo sendo bastante requisitado pelo trabalho, nunca deixou distante o seu papel de marido e pai. Na ABCZ, ocupou vários cargos, tais como técnico encarregado do Setor de Provas Zootécnicas, diretor-adjunto do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas (SRGRZ) e superintendente Técnico do mesmo setor por vários anos, além de superintendente Geral da entidade, também por vários mandatos, foi, ainda, coordenador Técnico da Federação Internacional dos Criadores de Zebu (FICEBU), no período de 1989 a 1993. Tantas atribuições não esboçam nem a metade do trabalho feito por Moacir Duarte em prol das raças zebuínas. Ele ainda coordenou vários eventos em nome da ABCZ. Atuou como membro da Comissão de Estudo da Unificação de Critérios de Registros Genealógicos e Provas Zootécnicas, indicado pela Diretoria Deliberativa, em 1974. Participa ativamente de todas as decisões relacionadas às raças zebuínas, como no caso do Conselho Deliberativo Técnico da Raça Sindi, o qual fez parte no biênio 1974 /1976. Também foi indicado pela diretoria da ABCZ para: compor a comissão de estudos e eventual reformulação do regulamento dos Leilões, em 1979, para atuar na comissão de admissão da Expo ­ 1995: nas raças gir, gir mocha, guzerá e indubrasil, compor o Conselho Deliberativo Técnico do Mocho Tabapuã, hoje raça tabapuã, assim como de outras raças. É membro nato do Conselho Deliberativo Técnico das Raças Zebuínas, foi coordenador Técnico do Curso de Pós-Graduação ?Latu Sensu?, por tutoria à distância, em Julgamento das Raças Zebuínas (Parceria ABCZ/FAZU), e é presidente do Conselho Deliberativo Técnico desde 2002.

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